A eleição americana ruma para uma conclusão caótica e conturbada. A decisão final deve ficar a cargo da Suprema Corte Americana e muita discussão deve acontecer até lá, inclusive com manifestações violentas e, num cenário mais alarmista, um ensaio de guerra civil. Nesse momento, nada pode ser descartado. O que chama mais a atenção é a complexidade do sistema eleitoral americano e os vários indícios de fraude eleitoral. Muitos estados ainda não terminaram as apurações, mas já aparecem na imprensa com vitória para o Joe Biden. Em apenas uma atualização de contagem, o candidato democrata recebeu mais de 130 mil votos, contra ZERO voto para Donald Trump. Em algumas imagens que estão circulando na internet, mesários aparecem manipulando cédulas de votação de maneira muito suspeita, e a cereja no bolo são os milhares de votos que ainda vão chegar pelos correios. Trump vem avisando há meses que uma fraude poderia existir com esse modelo de votação.
E para nós, brasileiros, o que
temos com isso, e porque a mídia brasileira dá tanta atenção à eleição
americana? Vejo muitos dizendo que nada em sua vida vai mudar, mas será mesmo? Ao
contrário do que muitos pensam, sim, a eleição americana e de quase todos os
países do mundo são extremamente importantes para nós, e tudo pode mudar nas
nossas vidas dependendo do resultado. O mundo está extremamente polarizado
politicamente. Na verdade, sempre foi, mas estamos em um tempo de grande fervor
e briga pelo poder. A grande questão é que o partido democrata americano é
ligado a movimentos socialistas e comunistas. Seria como se fosse o PT aqui do
Brasil. E por trás desses movimentos existem pessoas poderosas que estão
interessadas no controle da vida e liberdade das pessoas em todo o mundo,
inclusive no Brasil. Com uma vitória democrata, esses interessados ganham mais
poder, e terão possibilidades maiores de influenciar nas próximas eleições por
aqui, financiando partidos e políticos que seguirão de acordo com suas
vontades. Com a volta da esquerda ao poder, veremos cada vez mais a
participação do Estado em nossas vidas, nas relações trabalhistas, burocracia
das empresas e no cotidiano de cada cidadão, dizendo o que eles podem ou não fazer
ou falar. Veremos também o crescimento dos grandes monopólios de indústria,
serviços, e mídia, tendo também maior controle sobre nossa base de informações
para formar opinião.
O candidato republicano,
Donald Trump, também não é nenhum santo, e também tem apoiadores interessados
em controle do poder americano e mundial. Basta ler seu livro “ A Arte da
Negociação” que você verá o quão calculista é Donald Trump. A diferença é que
ao menos até o momento, “esse lado” se mostrado mais a favor das liberdades
individuais, como livre negociação entre patrão e empregado, liberdade de
expressão, fomento ao empreendedorismo e continuo combate ao crescimento e
poder Chinês que é forte em tudo, menos em liberdade civil. O avanço chinês
cada vez mais constante põe em risco a liberdade do mundo ocidental, onde
pretende fazer uma cópia do modelo de vida chinesa, com o Estado controlando
tudo e a todos.
Seja qual for o resultado das
eleições americanas, ela terá um profundo impacto no futuro do país, e por consequência
na vida de todos os brasileiros. Quase nada no mundo acontece mais de maneira
isolada e estamos à mercê de pequenas e grandes decisões globais. Obviamente nada
podemos fazer para influenciar nas eleições americanas, mas podemos estar atentos
às ameaças de tomada de liberdade e controle de massas. Além de torcer, e
rezar.
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