terça-feira, 21 de maio de 2013

Parquímetros de Portugal


Nada tenho contra os Portugueses. Mas é fato, ou folclore, que historicamente eles possuem uma fama de ser menos dotados de inteligência que os “gênios” nascidos no Brasil. Considerando que as centenas de piadas existentes tenham algum fundo de verdade, vou subentender que os novos parquímetros instalados nas vias de Londrina são frutos de algum pensador da terra do bacalhau. Só pode ser essa a explicação.
Não é possível que algum sábio daqui tenha inventado tamanha geringonça que nada faz além de burocratizar, mais, o sistema de controle dos estacionamentos nas ruas da cidade. Quando um contribuinte – que já paga IPVA, IPTU, IR entre outros – estaciona seu carro numa via pública, ele tem que pagar pelo estacionamento. Isso já é antigo. Mas recentemente instalaram os tais parquímetros. Uma peça feia e normalmente mal localizada até a qual o usuário tem que se dirigir e depositar moedas de acordo com o tempo que o carro vai permanecer estacionado. O problema é que a “moderna” geringonça não devolve troco e entende que o número de moedas que nela forem depositadas é o tempo requisitado. Ou seja, não importa se o tempo necessário é de 20 min. Se for depositado R$ 1,00, é esse período que será comprado. Não bastasse isso, as atendentes que sempre trabalharam fazendo este serviço, continuam labutando, e ainda precisam bater metas mensais de vendas. Vender o que e pra quem? As máquinas não estão ali para fazer isso?
O parquímetro deveria ser uma modernização do antigo bóton que recentemente foi instalado – junto a outras centenas de máquinas bancadas pelo dinheiro público – para automatizar o sistema de cobrança. Mas o que aconteceu foi um completo retrocesso que só fez burocratizar o sistema ao invés de facilitar. Só pode ser coisa de português mesmo.

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