terça-feira, 23 de outubro de 2012

PROMESSAS VAZIAS


Não é muito difícil ser eleito no Brasil. Basta ter dinheiro para gastar e cara de pau para mentir e prometer inúmeros projetos impossíveis ou inviáveis de serem realizados.
Basta lembrar do nosso ex-prefeito cassado que prometia quase uma dúzia de viadutos espalhados pela cidade e algumas outras tantas obras que não foram realizadas. Os atuais candidatos ao cargo também fazem uso das promessas, apenas ainda não claramente irrealizáveis, por motivo de estarem em campanha, mas que levantam sérias suspeitas pela parte mais esclarecida dos eleitores.
Não seria mais plausível que essas promessas e esses tantos projetos fossem regulados por alguma lei? Que tal se o planejamento, junto com todas as obras prometidas durante a campanha, fossem alicerçadas por um registro em cartório, e ao fim do mandato, se certa porcentagem do que estiver presente no projeto de governo não tiver sido cumprido, o responsável sofresse duras penas, multas e até a proibição de se recandidatar.
Antes de planejar e prometer, os candidatos deveriam ter a responsabilidade de analisar a viabilidade dos projetos, o orçamento e os impactos causados à população. Dessa maneira o planejamento de governo seria mais verdadeiro e com mais chances de ser realizado.
Desconheço se essa utopia é praticável ou se fere algum artigo da nossa constituição, pois meus conhecimentos jurídicos são, no mínimo, restritos. Entretanto, a população não pode aceitar mais tantas promessas descumpridas e tamanho descaso com o eleitor. Nossos representantes eleitos precisam ser monitoras e cobrados, constantemente!

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Conivência


Os partidários de um dos candidatos ao segundo turno de Londrina tentam justificar o injustificável!
Dizem que para administrar a cidade é preciso conhecer os caminhos da política, fazer aliados, se coligar com partidos, oferecer benefícios, etc, etc, etc. Fico pasmo com o nível de conivência que chegamos diante da corrupção. Nós, os cidadãos comuns, que deveríamos repudiar qualquer tipo de corrupção e cobrar uma administração transparente, passamos a aceitar o sistema ao qual fomos incluídos e já é uma coisa normal comprar o apoio e os votos.
Tristes barbaridades essas que vejo todos os dias. Agora os bandidos tem populares defendendo suas artimanhas maquiavélicas e as costas aquecidas por alguns cidadãos.
Devo ser bobo, inocente, ou simplesmente não quero acreditar que temos que aceitar esse sistema corrupto ao qual nossa política se afundou. Mas prefiro acreditar que uma administração honesta é possível e que está perto de ser realizada. Quando minhas esperanças de que isso possa acontecer e de que a justiça vale a pena se esvaírem, tenho medo da pessoa na qual posso me tornar.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

O Voto



Neste Domingo, você eleitor, terá a oportunidade mais importante da sua vida na condição de cidadão. Poderá ir às urnas e escolher o seu representante na prefeitura.
Entristece-me a visão que muitos brasileiros tem para com o voto. Esquecem ou simplesmente não sabem que centenas de pessoas dedicaram suas vidas para adquirir este direito, e no dia da eleição cumprem sua obrigação como se não tivesse importância nenhuma, e colaboram para a continuidade da diarreia administrativa pela qual temos passado.
Você, eleitor que se encaixa nesse perfil. Saiba que as filas que enfrenta nos hospitais, a fraquíssima educação que seu filho recebe nas escolas públicas, os escândalos de corrupção, a sua dificuldade financeira, são reflexos diretos das suas opções no Domingo.
Analise os candidatos com atenção e não deposite seu voto de confiança num bandido, corrupto, ou em quem está cercado por eles. Exerça sua cidadania com responsabilidade e faça parte da mudança que está para começar.
Você pode não gostar de política, mas a política gosta e precisa de você. Bons votos!

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Calor

Uma brisa quente bate na minha face. Ando de um lado para outro observando os raios quentes do sol banhando as árvores da praça que oferecem sombra aos bancos vazios. Marasmo e monotonia. Desvio o olhar e me deparo com um freezer cheio de latas de Brahma que retribuem o olhar e iniciam a persuasão ocular... Pensamentos sobre os problemas do dia me abandonam, e as poucas forças que me restam levam a um só destino. O leve clique da lata se abrindo, seguido de um sussurro de gás sendo libertado, será o próximo som que banhará minha alma...