quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Livre comércio de serviços

O Brasil vem enfrentando uma série de manifestações e confusões nos grandes centros, onde taxistas se mostram revoltados com a atuação do Uber, um sistema maravilhoso de serviços de carona que levam pessoas de um local ao outro prestando um serviço muito melhor que o taxi convencional - e por um preço relativamente mais baixo. Ao mesmo tempo, milhares de pessoas vão às ruas reclamar dos aumentos de passagens de ônibus, vans, trens e metrôs, que todos os anos inflacionam incrivelmente, e muitas vezes sem prestar as devidas contas. Além desse contexto, somos obrigados a pagar todos os dias por serviços controlados pelo governo, que limita a um número, que ele considera ideal de prestadores para regular o mercado.
O Governo não tem, sequer, a capacidade de gerir suas tarefas mais básicas, como saúde, educação e segurança, mas ao mesmo tempo quer travar o livre comércio nesses setores que são de suma importância para o cidadão comum.
Qual o problema do Uber? Ele vem agregar e melhorar o sistema de transportes, fazendo com que as pessoas utilizem menos seus veículos próprios. Por que não existem empresas alternativas de transporte de passageiros em ônibus? Seria muito mais fácil abrir a concorrência e liberar aos empreendedores colocar mais ônibus nas ruas trabalhando em rotas que tenham demandas, e dessa maneira oferecer serviços melhores e mais baratos. Por que temos que ir a um cartório e pagar sete reais apenas para reconhecer uma assinatura? Com as maravilhas da tecnologia poderiam existir mais empresas responsáveis por organizar e registrar esses documentos, mantendo banco de dados online e acessíveis por qualquer pessoa.
O livre comércio é senhor de si próprio, e se molda sempre em favor do consumidor. Não existem preços abusivos quando não existe regulação, burocracias ou cartéis. Quando as empresas tem que brigar de maneira igual pelo cliente em potencial, sempre vai vencer o menor preço, ou o melhor custo-benefício. Dessa maneira, quem ganha é sempre o consumidor!