segunda-feira, 19 de dezembro de 2022

Porque o Brasil “dançou”.

 



Chegamos ao fim de mais uma Copa do Mundo e, mais uma vez, “dançamos”, entre aspas e literalmente. Ficamos pelo caminho e ainda tivemos que assistir nosso maior rival chegar à glória máxima do futebol. Ao menos tivemos, junto com o resto do mundo, o prazer de ver o grande jogador dessa geração conquistar a sua tão sonhada e merecida Copa: Lionel Messi.

Confesso que eu tinha convicção que a nossa seleção estaria disputando a final ontem. Para provar e firmar a minha certeza, cheguei até a fazer duas apostas com amigos. Resultado: estou devendo um fardo de Heineken e um churrasco. Mas não pensem que sou um mero apostador. Acompanhei toda a evolução do nosso time, liderado pelo multicampeão Tite e por um Neymar em um eterno processo de amadurecimento. Acontece que o time tinha mais. Era equilibrado, veloz, tático, e batizado no fogo com uma grande derrota, exatamente para a Argentina em pleno Maracanã. Era o momento ideal para chegar maduro na Copa e brigar pelo título. O problema é que nenhuma seleção chega pronta para a Copa. O campeão é formado durante a competição. Por isso a Copa é maravilhosa. O time precisa encontrar a união e evolução necessárias durante os 30 dias do torneio, e quem está melhor na reta final leva. Talvez a única exceção que eu tenha visto seja a Alemanha de 2014, que sobrou do início ao fim. As demais sempre são moldadas durante. O Brasil pecou nesse ponto. Não teve maturidade para se encontrar e não teve liderança para fechar o grupo em prol do objetivo. Sobraram dancinhas e faltou foco e comprometimento.

A Argentina e a França seguiram o caminho da Glória e ambas seriam campeãs justas. Para o bem do futebol foi a Argentina, com um Messi carregando a seleção nas costas, assim como fez o grande ídolo do país, Maradona, em 1986. Talvez as únicas duas copas onde um jogador foi, sozinho, tão decisivo na competição. Messi, campeão de tudo na sua brilhante carreira, agora sim, tem seu merecido lugar no panteão dos grandes jogadores da história. Poucos brilharam tanto e durante tanto tempo. Poucos conquistaram tantos títulos, e poucos foram tão importantes. Pelé, Ronaldo, Zidane, Romário, Garrincha, Maradona, e, agora, Lionel Messi. As discussões sobre os maiores são intermináveis, mas é indiscutível que o brilho do atual campeão foi o mais longevo de todos. Parabéns, pequeno gigante.


sábado, 10 de dezembro de 2022

PROCURA-SE: LÍDERES

 


PROCURA-SE: LIDERES

Porra! Como é doloroso perder. Há derrotas mais dolorosas e menos dolorosas, mas sempre são difíceis. A de ontem, foi tão traumática como a de 2018 frente à Bélgica e diferente do 7x1. O que as separa, nessa análise, é o rendimento do time. Jogamos bem mais uma vez, paramos no goleiro, e vimos tudo desandar em uma jogada de desatenção.  Mas por que nossa seleção não consegue vencer a Copa do Mundo? Não nos falta material humano e foram oito anos de planejamento. O time brasileiro tinha, de longe, o elenco mais dinâmico e com qualidades individuais da Copa, e sucumbimos para um time sem tantos talentos, mas com uma equipe mais coesa e com um líder. Talvez aqui esteja o grande problema dessa geração: a falta de liderança.

Liderar não é um processo objetivo, onde se escolhe o líder pelos números e desempenho. A liderança é produto de ações subjetivas e da presença de valores no líder. Normalmente é um processo natural aonde o sujeito vai sendo direcionado ao posto, mesmo contra sua vontade ou ambição. Ele simplesmente se vê liderando, pois sua base de valores faz com que os demais o enxerguem como líder, fazendo com que o sigam e confiem. Nossa seleção não tem ninguém assim. Até mesmo o técnico Tite decepcionou o Brasil e sua equipe abandonando todos em campo, sozinhos, após a derrota. Logo o Adenor, onde eu sempre enxerguei um grande exemplo de líder, mas que também deixou se levar pela arrogância ou foi derrotado pelos holofotes das estrelas. Ademais, era necessário um líder em campo.

Se formos relembrar nossos últimos dois títulos mundiais, veremos que tínhamos verdadeiros líderes no elenco. Em 94 o Dunga conseguiu controlar uma das pessoas mais incontroláveis da história do Futebol, que era o Romário. O baixinho era terrível e não aceitava ordens de ninguém. O capitão do time conseguiu domar o artilheiro e fomos campeões. Em 2002 o Brasil não era nem de perto favorito. Hoje, as pessoas olham o elenco e acham que o título era óbvio, mas aquela seleção era tão incontrolável pelo perfil “maluco” dos atletas que chegou a ser negada por alguns técnicos. A exemplo, o Ronaldinho Gaúcho era notícia nos jornais por driblar a segurança de hotéis para que mulheres entrassem no seu quarto na calada da noite. Somente Felipão aceitou o desafio e literalmente isolou os jogadores como prisioneiros na concentração para que mantivessem o foco, e no elenco tínhamos homens de respeito como Cafu e Dida, que lideraram. Um mais ativamente e o outro mais em silêncio, apenas como exemplo. Campeões mais uma vez. Depois disso, nunca mais!

O Brasil perdeu a noção de liderança no futebol e no país como um todo. As pessoas simplesmente deixaram de colocar os valores como referência e passaram a dar prioridade para outros tipos de coisas, além do fato de que essa geração odeia compromissos, odeia honrar com a palavra e odeia o peso da responsabilidade. Isso não cria líderes, e sem líderes somos como ovelhas esperando os lobos chegarem. E eles sempre chegam!

segunda-feira, 31 de outubro de 2022

O Brasil perdeu.


Você pode considerar o título desse texto um tanto quanto arrogante, afinal, metade do Brasil ganhou. Para ser exato, 60.345.999 eleitores votaram no candidato vencedor e hoje estão felizes e comemorando a vitória. Mas eu não olho a política como uma partida de futebol, e sei, com quase certeza absoluta, que todos perderam. A única possibilidade de essa afirmação estar errada é o ex-presidiário executar um governo com uma boa administração pública, e sem assaltar o país, o que acho impossível. As outras possibilidades, todas, são ruins. E o Brasil perdeu, também, porque seu povo está dividido como nunca esteve. Não temos mais coalizão como nação.

A minha derrota nessa eleição é um pouco mais complexa que para a maioria. Significa o fim de uma etapa e um fim de um sonho. Hoje, começo uma reestruturação pessoal e profissional. Pretendo vender minha empresa e fazer um currículo para trabalhar em qualquer lugar. Cresci dentro de uma empresa familiar e fui direcionado ao empreendedorismo desde muito cedo. Passei todos os anos dos governos petistas sendo empresário. Fui a inúmeras audiências de reclamações trabalhistas e sei bem o que é ser humilhado por um juiz que está defendendo a parte “mais fraca”, a qual está se valendo de inúmeras mentiras  - não é figura de linguagem, é uma regra. Sei bem o que é receber um fiscal da prefeitura e vê-lo olhando minuciosamente cada detalhe da empresa até encontrar algo errado para justificar a negativa da licença. Sei bem o que é perder horas para organizar aparatos burocráticos para cumprir as regras fiscais e a legislação. Não tenho saúde para isso mais.

Também acho que o país perdeu porque voltaremos a ser fornecedores de verba para os países vizinhos, seremos a central do Foro de São Paulo e pilar de sustentação financeira de ditaduras, até que, ao fim, teremos uma ditadura para chamar de nossa. A irresponsabilidade com o dinheiro público vai levar, inevitavelmente, o país para uma nova recessão nos próximos anos e teremos mais uma década perdida. Logo os escândalos de corrupção começarão a pipocar nos noticiários, mas dessa vez nada poderá ser feito, pois os “erros” que o PT cometeu na década passada não voltarão a acontecer e, dessa vez, terão êxito em ocultar os desmandos. O dinheiro que deveria ir para a saúde, segurança e infraestrutura acabará no bolso dos corruptos. Sobrarão ao povo somente as esmolas e restos dos pratos de picanha.

Meu objetivo aqui não é ser apocalíptico e pessimista, mas é apenas uma constatação de uma realidade que já aconteceu e deverá se repetir. Espero do fundo do coração estar errado, e que todos vocês que estão rindo nesse momento, estejam certos. Vou orar por isso. Mas a minha elevação espiritual acaba aqui. Não sentirei pena quando a coisa desandar. Não sentirei pena das regiões do Brasil que foram decisivas para isso, pois elas serão as primeiras a ser mantidas na escravidão ideológica. A escolha foi feita e as conseqüências serão fortes.  De hoje em diante, meus esforços para tentar “fazer a minha parte” chegam ao fim. Focarei na minha família e no trabalho e em ignorar e esquecer essa triste etapa da minha vida. Espero um dia olhar para isso apenas como uma triste lembrança. Derrotas sempre são ruins. Já passei por muitas com o meu Corinthians. Mas, você dorme e no outro dia tudo acabou. Essa é muito pior, pois nossa desgraça acabou apenas de começar.

sábado, 22 de outubro de 2022

Como fazer uma revolução comunista.


O comunismo, depois de adormecido pelos próprios comunistas, voltou a ser pauta dos debates nos últimos anos. Parte da população alerta para os perigos da volta dos regimes e parte ridiculariza tal possibilidade. A realidade mostra, para quem quer ver, que o primeiro grupo tem razão. Basta olhar os caminhos que muitos países na América do Sul tem seguido, como Venezuela, Argentina e Chile. Mas, hoje, a revolução comunista mudou de cara e aposta na revolução a longo prazo. 

As primeiras revoluções comunistas em meados do século XIX apostaram na mudança brusca e através da luta armada e tomada do poder. Grupos se utilizaram das teorias marxistas e transformaram o grande trunfo da revolução industrial, que era a multiplicação de riqueza em um embuste, chamado de desigualdade social. Assim, se apropriaram do proletariado para combater a burguesia, angariando força para fazer a revolução. O objetivo principal nunca foi o de defender os trabalhadores, mas sim, utilizá-los como massa de manobra para a tomada do poder e do Estado. As revoluções foram um “sucesso”, pois o poder foi tomado, mas a população logo percebeu que foi enganada e teve de ser domada à força e trancafiada dentro de muros. O resultado foi milhões de mortes, fome, miséria e caos social. 

Com a realidade sendo enfrentada, os comunistas voltaram ao planejamento para criar novas estratégias de implantar o regime de maneira mais eficiente. Dentro do complexo mix de ações, estava a conversão massiva de pessoas adeptas ao regime, para que somente depois de ter milhões de seguidores, o poder fosse tomado através das vias democráticas. Esses seguidores deveriam estar espalhados por toda a sociedade civil do país, mas em sua maioria, acomodados nas instituições estatais, como universidades e funcionalismo público, além é claro, de dominar a produção cultural e a imprensa. De início a cooptação das pessoas foi feita com promessas utópicas de bem estar social e igualdade, focando majoritariamente na juventude, que pouco tem de noções da realidade e dos valores ocidentais, como Deus, pátria e família e, portanto, presas fáceis para as insanidades comunistas. Mas aos poucos aquele lema de defesa do proletariado foi abandonado e trocado pela defesa das minorias, levando a mais divisão social, onde cada grupo teria um objetivo de luta da sua “classe” e o Estado seria o grande provedor de força para suas conquistas, e o ideal de Liberdade trocado por libertinagem, a progressiva destruição da fé e da família.

Nos países vizinhos essa receita foi um sucesso, pois são menores e foi mais rápido. No Brasil, chegamos à beira do precipício, com uma sociedade inerte e adormecida, que viu o PT governar o país por 14 anos. Apenas o colapso da gestão pestista com as denuncias da Lava Jato fez com que o país acordasse. As pessoas saíram das cavernas intelectuais e começaram a perceber que algo estava errado naquele sistema e notaram o risco que o país corria. Muitos saíram sedentos por aprender as teorias conservadoras e liberais, onde o Estado não deve ser o provedor de bem estar social, apenas um suporte. Assim, com o esforço intelectual e com a ajuda da tecnologia, o movimento conservador rapidamente ganhou corpo e hoje é de grande relevância no país, conseguindo ter um Presidente eleito e a maioria na Câmara de deputados e no Senado para 2023.

Apesar das conquistas, muitos ainda se enganam ao acreditar que o movimento comunista está morto ou é apenas um espantalho usado pelos conservadores. As táticas comunistas foram aperfeiçoadas e por muito pouco o poder não foi tomado de maneira definitiva pela extrema esquerda brasileira. Precisamos, hoje, mais do que nunca, entender as nuances desse movimento sanguinário e suas estratégias. Por hora estamos salvos, mas o voto em Jair Bolsonaro dia 30 de outubro é essencial para que o comunismo continue a ser combatido.

quinta-feira, 8 de setembro de 2022

Pátria Amada, Brasil

 


Ontem, 07 de setembro de 2022, os brasileiros viram a maior manifestação popular da história do país. Aqueles que viveram os grandes eventos das Diretas Já, dos Caras-pintadas, ou pelo Impeachment da presidente Dilma Rousseff, foram unânimes em dizer que as do dia da Independência desse ano foram ainda maiores. Milhões de pessoas foram às ruas vestidos de verde e amarelo para louvar a pátria e defender a liberdade. As manifestações, como não podia ser diferente, também serviram com um aceno de apoio ao governo Bolsonaro, que disputará as eleições em menos de um mês. Foi um enorme recado dado a toda a mídia e aos “iluministros” do STF: O povo está atendo e é contra as arbitrariedades aplicadas nos últimos anos.

Os demais candidatos, que poderiam ter saído às ruas da mesma maneira que o presidente Bolsonaro, não ousaram sair das suas casas. É mais um ingrediente para questionar as tão questionáveis pesquisas eleitorais. Algo não fecha nessa conta, onde o ex-presidiário lidera nas pesquisas “da casa” por larga vantagem. Como pode alguém com quase 50% das intenções de voto sequer sair às ruas no dia da independência do país, a data mais importante da nação? Essas mesmas pesquisas que já erraram largamente nas últimas eleições em todos os âmbitos, certamente serão desmascaradas no dia 02 de outubro. Basta olhar a realidade das ruas e você também poderá ver. Em paralelo, outras pesquisas com menos grife, e claro, menos interesse político, já começam a publicar a virada de Bolsonaro no primeiro turno. São elas o instituto GERP e a Paraná Pesquisas. Nenhuma novidade, visto que nós estamos alertando para isso há meses.

A grande questão é que Bolsonaro certamente nunca esteve atrás nas intenções de voto, a não ser na cabeça lunática dos que querem ver a volta do presidiário à presidência. O povo brasileiro, honrado e honesto, certamente não tem coragem de apertar o 13 na hora da verdade, na hora do voto. Seria dar um recibo em branco ao maior criminoso político da história desse país para voltar à cena do crime, como um dia disse seu próprio vice, Geraldo Alckmin. Não faremos isso. Nem a desconfiança na credibilidade das urnas eletrônicas será capaz de frear a ascensão do Presidente Bolsonaro nas ultimas semanas e há chances reais de vitória no primeiro turno. Tudo conspira a favor: as entrevistas do presidente, o crescimento do PIB, a queda no desemprego, a deflação nos preços do mercado, o otimismo geral da nação. Uma fraude, para ser executada com sucesso, precisa de uma eleição apertada, para assim, fazer a diferença. No Brasil, com um povo sedento por Pátria, Família, e Liberdade, não teremos essa possibilidade.


sexta-feira, 5 de agosto de 2022

Não deixe para o fim.


Eu não gosto dessa euforia que a morte das pessoas famosas causa. Assim, do nada, todos eram fãs, amavam e idolatravam. Fazem filas nos velórios, correm para aquele último "adeus" que o defunto sequer vai ouvir. Quando é familiar, em meio àquela choradeira, você percebe, se observar, que estão chorando por suas próprias deficiências, mágoas e arrependimentos. Talvez por não ter dado um abraço quando a pessoa ainda estava em vida, ou por pecados maiores. 

Mas o Jô me fez sentir algumas coisas durante o dia. Não é um sentimento triste da partida. É um sentimento ambíguo, quase que de felicidade. Se existe uma pós-vida, o Jô deve estar sorrindo à toa. Todo mundo compartilhando textos e falas que ele produziu durante a vida. E é cada trecho maravilhoso! Engraçado, poético, filósofo, realista... Deve ser um baita orgulho deixar um legado desses. Por isso me vem esse sentimento de satisfação, vendo alguém que cumpriu tão bem a sua passagem por aqui, e agora, essa passagem chegou ao fim.

Acho que para o Jô, sequer faltaram homenagens durante sua vida. Baita astro, e colheu todos os louros durante sua trajetória. Foi elogiado e homenageado incansavelmente. Mas, talvez, leitor, esteja faltando uma homenagem ao seu pai, à sua mãe. Talvez a um amigo ou um parente que não goze de fama. Talvez falte um abraço a alguém querido ou um simples "muito obrigado". Pense nisso. Não deixe para fazer suas homenagens ou os elogios frente a um corpo frio e pálido. Faça hoje. Faça agora! E quando essa pessoa se for, sorria!

terça-feira, 28 de junho de 2022

SEGREGAÇÃO CONDICIONADA

 


Os democratas e a esquerda mundial continuam com sua sina em dividir o mundo e em tentar destruir os valores conservadores. São pautas de ideologia de gênero, anticristãs, contra a família e contra a liberdade. Também continuam dividindo as pessoas em grupos ideológicos utilizando o pretexto de “união”, ao mesmo tempo em que os separam. Essa realidade já faz parte do nosso cotidiano e são utilizadas a mídia, a imprensa, as produções culturais e as instituições de ensino para que tal projeto siga tomando corpo. É uma doutrinação que era velada até pouco tempo e nos últimos anos passou a ser escancarada. Dessa maneira, restará aos conservadores, que por sinal, são a maioria, buscar soluções para defender seus princípios, suas crenças, bem como seu direito de constituir uma vida baseada na instituição familiar. Para tal, num futuro próximo, não restará outra opção a não ser unir-se e se auto-segregar em grupos que compartilhem dos mesmos valores e assim construir comunidades onde esses valores sejam disseminados.

Hoje, já temos uma opção de moradia que tem função similar, mas onde o principal objetivo é a segurança. Os condomínios fechados isolam parte de uma população da violência urbana que se alastra pelos centros e bairros das cidades e protegem as famílias e seu patrimônio. No futuro, caso a esquerda continue ganhando terreno, haverão condomínios similares e mais estruturados, onde se criará todo um aparato de subsistência para a comunidade local, com escolas, cinemas, hospitais, teatro, academias, diversão, templos religiosos e até mesmo trabalho, para que as pessoas possam se proteger da conseqüente invasão de privacidade e cerceamento da liberdade que os conservadores vem sofrendo. Serão estruturas bem maiores que as que conhecemos hoje e, provavelmente, mais afastadas das cidades, que rumam para um colapso urbano, caso os valores de esquerda e a impunidade contra criminosos continuem crescendo. Nesses locais as famílias que acreditam na conservação dos seus valores tradicionais, encontrarão a tranqüilidade para tocar suas vidas longe das arbitrariedades democratas e comunistas.

A tecnologia será parte fundamental desse novo modelo de comunidade, pois o trabalho home-office permitirá que as pessoas fiquem mais afastadas dos grandes centros, além de fornecer meios para que o ensino e o lazer virtual cheguem até as famílias. Hoje, já temos opções de entretenimento que selecionam os conteúdos fornecidos, como a BP SELECT da Brasil Paralelo, uma plataforma de filmes que preza por conteúdo livre de doutrinação esquerdista. No futuro, a tendência é que surjam mais opções desse modelo e ainda mais acessíveis. Dentro dessas estruturas de moradia, produtos similares estarão à disposição dos moradores em larga escala.

Ainda é cedo para dizer se tudo isso se tornará realidade e muito depende de como a esquerda continuará ganhando terreno políticos e nas instituições. A direita cresceu muito nos últimos anos, mas ainda não consegue combater com eficiência a sordidez e o alcance que os socialistas conseguiram dentro das instituições estatais. Mas é um fato que, caso os valores conservadores continuem sendo massacrados e destruídos, haverá um movimento amplo para que possamos defendê-los. Dou o nome desse futuro movimento de segregação condicionada.

domingo, 26 de junho de 2022

Os comerciantes estão sozinhos.


Na sexta-Feira da semana passada tivemos, em Londrina, o feriado do Sagrado Coração de Jesus, que acontece sempre na sexta-feira subsequente ao feriado nacional de Corpus Christi. Durante a semana o comercio de Londrina viveu mais um dos costumeiros dilemas aos quais é submetido em todas as datas similares no calendário: comerciantes sem saber se poderiam abrir as lojas, empregados sem saber se teriam que trabalhar e clientes sem saber se teriam o que comprar.  

Somente existência desse feriado nessas condições bem específicas já é uma falta de respeito com a população da cidade. Um feriado programado para cair numa sexta, bem na semana seguinte onde já tivemos outro feriado. E para complicar mais, a ACIL, instituição da cidade que deveria prezar pelos interesses dos comerciantes, deu mais um show de incompetência e amadorismo. Durante toda a semana do feriado, passou discutindo detalhes e decidindo se o comercio abria ou não. É tão amadora essa situação que fica até difícil criticar. Então vamos pensar como deveria ser feito: A ACIL deveria ter esse calendário já planejado e bem estipulado desde o começo do ano, no mínimo! E para incentivar o consumo poderia criar campanhas e promoções juntos aos comerciantes. Mas não. A instituição sequer sabe se o comercio vai poder abrir e deixa para decidir tudo em cima da hora. O resultado não poderia ser pior. As lojas abriram, os clientes não foram e ficou todo mundo descontente. Os comerciantes ainda em situação pior, pois terão que arcar com os custos inflados pelas horas extras.  

Não é segredo que o comercio de Londrina enfrenta sérias dificuldades. Mas é uma tristeza que estejam tão abandonados e solitários nessa luta. A ACIL não somente deve se profissionalizar para fazer um trabalho decente, como tem que rever junto aos vereadores a necessidade desse feriado. Um pequeno comercio tem por mês aproximadamente 25 dias uteis para trabalhar. O máximo que o calendário permite são 26 dias. Pois bem. As pequenas empresas trabalham cerca de 23 ou 24 dias apenas para pagar os custos e despesas, sobrando 2 ou 3 dias para fazer algum lucro (as que estão lucrando). Toda vez que temos feriados, a saúde financeira dessa empresa é extremamente prejudicada, pois as vendas não são acumuladas em outros dias. Portanto é necessário que o município reveja suas prioridades a fim de planejar adequadamente o futuro da cidade. E a ACIL já passou da hora de começar a fazer um trabalho profissional e responsável. Não é possível que seja uma instituição tão amadora ao ponto de não planejar adequadamente um simples feriado municipal. Até que isso não aconteça, os comerciantes continuarão sozinhos na sua luta. 

terça-feira, 24 de maio de 2022

Vou repetir: não há terceira via!


Faltam aproximadamente cinco meses para as eleições desse ano e já podemos dizer que são as eleições mais importantes desde a implantação nova constituinte. Isso se dá pelo fato de que nos encontramos no ápice de uma polarização política nunca antes vista no país. São dois lados bem claros. São dois candidatos bem fixados nos seus valores e opiniões e dois eleitorados cada vez mais convictos de sua escolha. Portanto, por mais que tentem ou que reclamem, eu repito: não há uma terceira opção!

A tal terceira via até que tentou. Com Bolsonaro e Lula liderando todas as pesquisas os candidatos que sobraram tentaram de todas as maneiras angariar os milhões de votos de indecisos ou de anti-bolsonaristas e anti-lulitas. Mas nenhum deles percebeu – ou percebeu, mas não tinha o que fazer – que essa eleição é, desde o início, entre esquerda e direita como nunca visto antes. O ideal de terceira via até que era um bom plano, talvez o melhor. A idéia vendida era que todos os candidatos se reuniriam em debates ou conferencias para discutir quais os seus projetos e quais as chances reais de cada um. Dessa maneira, em conjunto, decidiriam o representante e todos os demais o apoiariam, e ao mesmo tempo, definiriam junto as prioridades para o país e para o projeto de governo. Essa união, segundo eles, seria capaz de bater de frente com o favoritismo de Lula e Bolsonaro e assim a terceira via passaria a ser um sonho real. Eles só esqueceram que a política também é feita de orgulho, paixões, e apreço pelo poder. Todos estavam confiantes no projeto, com a condição de que ele próprio seria o escolhido e ganharia o apoio dos demais, como num passe de mágica ou em um conto de fadas. Foi assim com Moro, Mandeta, Leite, Dória, Bivar, Tebet e qualquer outro que sonhou o sonho junto. Esqueceram apenas do mais importante: perguntar para o povo brasileiro. Se tivessem feito, teriam economizado, tempo, energia e dinheiro.

A verdade dessas eleições é que os candidatos em si não significam de fato a motivação do voto. Mas as idéias às quais eles se tornaram naturalmente representantes. É uma eleição de direita x esquerda, de socialismo x capitalismo, de menos estado x estado inchado, de liberdade x regulações, de família x aborto, de educação de qualidade x doutrinação, de Deus x Caos. São essas as questões que estão na pauta de discussões. A esquerda tenta dar uma maquiada em alguns temas e escondê-los do debate, mas a base da sua ideologia não deixa. E é com essas pautas que chegaremos às urnas no dia do pleito. Será uma eleição de definição das próximas décadas para nosso país e quanto mais o povo discutir e ter argumentos para definir suas posições, melho. Espero sinceramente que não voltemos ao caminho do socialismo, e que as pessoas percebam rapidamente que ficar em cima do muro, não é mais uma opção.

terça-feira, 8 de março de 2022

Nunca foi tão fácil escolher

 


A eleição desse ano tinha tudo para ser a mais imprevisível e disputada das últimas décadas. O cenário político brasileiro está extremamente polarizado, mas com seus dois principais candidatos com altos níveis de rejeição. Bolsonaro carrega consigo os estigmas de suas falas grossas e atrapalhadas e um governo com três anos de pandemia que não permitiu tocar os projetos de reforma como ele queria. Lula, bem, sobre esse nem é preciso dizer muito. É O LULA. Esse cenário trouxe a possibilidade de diversos novos nomes surgirem para se colocar como uma terceira opção, ou terceira via. E o brasileiro não pode reclamar de falta de variedade. São grandes nomes (ou eram) que tinham pouca rejeição e muito terreno a ganhar, mas em apenas dois meses de 2022 foi tudo por água abaixo:

Moro: Esse com certeza era o principal nome. O ex-juiz era, há poucos anos, um grande herói nacional. Capitaneou a operação Lava Jato, a maior até então na luta contra a corrupção e colocou diversos corruptos atrás das grades. Tem um passado ilibado e grande moral para enfrentar os adversários, quase todos com alguma rusga grave no passado, na seara da ética e bons valores. Mas Moro cometeu absolutamente todos os erros possíveis e fez muitas escolhas erradas. O principal deles, talvez, tenha sido sair do governo, onde foi ministro da justiça, fazendo acusações graves, mas sem apresentar provas. Quando o vídeo da tal reunião entre ministros saiu, Moro perdeu muito da sua credibilidade com o eleitorado da situação. E piorou: Moro se vestiu num personagem com posicionamentos neutros para tentar agradar a todos. Ao mesmo tempo em que batia no governo, batia na oposição e quando era questionado em temas polêmicos como desarmamento, aborto ou liberação das drogas, insistia em ficar em cima do muro. Nos seus discursos ele tinha apenas frases vazias sobre grandes problemas, dizendo que iria resolver tudo, mas sem nunca indicar por qual caminho seguiria, e apenas prometia “colocar no projeto”. Bem, talvez nem tenhamos tempo de ver tal projeto, pois Moro também se aliou ao grupo mais contraditório e instável do país, o MBL. E para jogar as últimas pás de terra sobre as chances dele, os “jovens” da sigla trataram de fazer uma auto-sabotagem inacreditável nas últimas semanas, passando por discursos que vão desde a apologia ao nazismo, ao machismo, e ao turismo sexual. Foi uma bomba atrás da outra, bem no momento em que Moro se colocou ao lado dos “meninos”. Para dar fim, o marqueteiro de Moro parece mais ser um agende duplo infiltrado do que um profissional de marketing, pois nada faz pela carreira do ex-juiz. Ou tudo que faz, parece ser ruim. Um misto de amadorismo com falta de tato político. Não vai ser dessa vez! Seria melhor vê-lo disputando uma vaga ao senado nesse pleito para que possa continuar seu desenvolvimento político.

Dória: Eis aqui um caso curioso. João Dória, apesar dos seus posicionamentos polêmicos durante a pandemia onde optou por quebrar a indústria e o comercio de São Paulo sendo rigoroso ao extremo com as medidas de contenção da Covid 19, não vem fazendo um governo terrível. Dória se destacou ao tomar para si os louros da produção de vacinas pelo Butantan e tem ao seu lado o estado de maior PIB do país. Mas Dória é um robô. Ele parece falso até para dar bom dia. Tudo que ele faz parece ser minuciosamente planejado e calculado. Cada sorriso, cada palavra, cada terno que usa. Por algum motivo a população brasileira se convenceu a não acreditar em pessoas artificiais assim. O povo gosta de sinceridade e prefere ouvir uma bobagem honesta a uma frase sábia pensada e calculada previamente. E claro, Dória traiu o governo ao se tornar oposição logo após se aproveitar do efeito Bolsonaro das eleições de 2018. E essa escolha tem se mostrado fatal para quem vai por esse caminho.

Ciro Gomes: Ele não tem nada de novo. Já participou dos governos Lula como ministro, já foi governador do seu estado e já disputou diversas eleições para presidente. É muito conhecido do eleitorado. E por incrível que pareça é, novamente, quem deve se colocar como terceira opção e deverá ficar em terceiro lugar no pleito. Ciro tem vantagem por sem um “macaco velho”, como se diz popularmente. Ele tem as palavras doces de acordo com a situação e o público, mas não soa falso como o Dória. Sabe se colocar e, não posso negar, tem muito conhecimento sobre diversos temas importantes como direito e economia. Mas é o Ciro, né? É adepto à escola de economia Keynesiana, onde defende uma participação cada vez maior do Estado na vida da população, em oposto ao Ministro Guedes, que defende menos estado e mais liberdade. Não é preciso pensar muito para concluir que, após os abusos da pandemia, o brasileiro não quer de maneira alguma mais Estado para ditar os rumos da sua vida. E claro, sempre que vamos chegando perto do pleito, o Ciro esquece de tomar seu Rivotril e acaba mostrando sua verdadeira face: um centralizador com anseios de ditador que quer liderar um estado com cada vez mais poder sobre a população e, se possível, sem oposição. Se temos medo de ditaduras, o candidato que mais tem chances de se tornar um ditador caso eleito Presidente, é o Ciro Gomes.

Esse é o cenário que se apresenta nesse momento. Ainda temos outros nomes, como Eduardo Leite – que foi preterido nas prévias do PSDB, um erro, pois tem uma rejeição muito menor que a de João Dória e um perfil que pode render muito crescimento junto ao eleitorado – e claro, os partidos nanicos de sempre como PSOL, e a Marina Silva, que deve estar em processo de descongelamento nesse exato momento. Mas a grande escolha deve ser entre Jair Messias Bolsonaro e Lula. Para ambos os eleitorados, nunca foi tão fácil escolher. Resta saber qual dos dois vai conquistar os votos do restante decisivo da população. Por hora, acho que teremos mais quatro anos de Bolsonaro para irritar alguns e encantar outros.


quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

Tenho a solução: chamem a Greta.


O mundo está em pânico! Com a invasão da Rússia ao território da Ucrânia, e com o provável avanço da China sobre Taiwan, as nações lutam internamente para decidir o que fazer. Se nada for feito, até onde a sana dos ditadores vai levá-los? Se algo for feito, haverão conflitos armados entre grandes nações, que podem culminar num conflito nuclear catastrófico. Qualquer decisão tomada pode ser decisiva para o futuro do mundo como conhecemos. Mas eu tenho uma solução muito prática. Chamem a Greta.

A criança Greta Thunberg surgiu como representante da esquerda há alguns anos. Ela tinha soluções para todos os nossos problemas. Segundo seus discursos fortes e impetuosos o mundo precisava tomar um novo rumo rapidamente e parar de nos guiar para a destruição. Esse discurso convenceu muitos líderes do mundo, que carregaram a menina Greta para os palanques de maior destaque existentes. Ela certamente fará o mesmo com Putin. Quando ele ouvir uns bons conselhos a até broncas da menina, desistirá da Guerra e até mudará de profissão, se tornando um mero vegano que planta e colhe seus próprios alimentos sem causar danos ao resto do mundo.

Greta é cria da insanidade coletiva que nos trouxe a situação que nos encontramos hoje. Pessoas fracas que nunca produziram nada e querem ditar os rumos do mundo antes de arrumar suas próprias camas. Simplesmente não dá para olhar qualquer aspecto das nossas vidas da maneira romântica que essas pessoas olham. É muito fácil dizer para não poluir ou não cortar árvores quando você recebe todos os seus bens de necessidade básica ou luxo na porta da casa. A vida não é assim! Somos frágeis e precisamos de bens de consumo diariamente, e os recursos do mundo são escassos. Por mais que fossem extremamente abundantes, ainda existe o fator humano que trás consigo a ganância e a maldade. Portanto, não dá para olhar a geopolítica como você olha para a sua vida cotidiana. Os russos tem intenções bem claras de manter sua segurança futura e o monopólio de fornecimento de gás natural para Europa. A China quer retomar o controle de Taiwan, pois sabe que somente lá são produzidos os componentes mais básicos de todos os aparelhos eletrônicos que utilizamos na nossa vida cotidiana. Esses dois países estão olhando para o futuro e defendendo seus interesses. Corretos ou não, maldosos ou não, ninguém vai convencê-los a regredir somente com palavras ou rosas. Eles vão em frente e vão destruir tudo que se coloque no seu caminho, até que uma força mais forte os ameace.

O mundo é assim. E o Brasil também é assim. Logo teremos que defender nosso território, onde existem abundantes recursos naturais como água e terras férteis. Como o faremos? A história é cíclica e se repete. Sempre que uma nação tem algo a oferecer e é fraca o suficiente para encorajar seus inimigos, se torna presa fácil. Cuidado! Não sejamos os homens fracos que hão de criar um futuro difícil para nossos descendentes.


quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022

Os limites da liberdade de expressão e da democracia.

 

Holodomor: A grande fome causada na Ucrânia pelo regime
 comunista de Stalin na URSS pode ter matado até 12 milhões de pessoas.

Um verdadeiro furacão tomou conta do país durante essa semana após a entrevista desastrosa - e criminosa - no Flow Poscast. Apesar de ter convicção que o Kim Kataguiri e o Monark não são nazistas como estão sendo acusados, eles utilizaram a sua liberdade de expressão de maneira irresponsável e estão pagando um preço muito alto por isso. Um pouco de inocência, misturada com altas doses de álcool, multiplicada pela necessidade quase que irracional de discordar do seu oponente em um debate, que era a Tábata Amaral nesse caso, levaram a conversa para um rumo que para eles se tratava de liberdade, mas que na verdade, era sobre o segundo regime mais assassino que a história recente do mundo presenciou, e os seus “direitos” democráticos e de expressão.

Mas quais os limites da liberdade de expressão? Essa linha tênue vem sendo discutida há muito tempo, e eu mesmo tenho grandes dificuldades em saber onde ela se encontra. Mas esse episódio me fez recuar e entender que ela está bem antes do que eu considerava ideal. Não se pode usar a liberdade de expressão para defender o direito de criminosos se manifestarem. O partido nazista é criminoso na sua essência. As suas bases ideológicas são construídas na destruição e aniquilação de outros povos. Portanto, esse fato deve exclui-los de qualquer debate democrático razoável. Quando interpretamos o direito à liberdade de opinião dando direitos democráticos a esses grupos, como ter um partido político, estamos pressupondo que eles possam participar de eleições. E numa democracia, todos que participam de uma eleição, tem chances iguais – ao menos na teoria – de vencer o pleito e chegar ao poder. E se isso acontecer um dia, eles vão utilizar esse poder para destruir por dentro a própria democracia e todos aqueles que consideram seus inimigos. Por isso que a apologia ao nazismo é um crime e essa teórica liberdade de expressar livremente pensamentos de qualquer natureza, inclusive nazistas, deve ser condenada.

Mas, e a democracia? Muitos lembraram o fato de que nos EUA, reconhecido por muitos como a democracia mais madura do mundo, existem partidos nazistas. Muito bem. É exatamente por ser uma democracia madura, que isso é possível, apesar de ser um grande risco. A ideia sobre o debate amplo e democrático pressupõe que essas pessoas jamais teriam chances em eleições abertas, exatamente pelo fato de que teriam que expor suas ideias publicamente e estar sujeitos ao contraponto apresentado pelos adversários. Quando isso acontece, temos a tendência de acreditar que seriam desmascarados e derrotados pela racionalidade popular. Mas não é assim na realidade! Esses partidos jamais utilizariam seus argumentos reais publicamente em uma campanha. Assim como o PT não disse na campanha do Lula em 2002 que criaria um projeto para se perpetuar no poder através da corrupção ou que utilizaria os recursos do nosso país para financiar ditaduras socialistas ao redor do mundo. Assim como o PSOL, o PCdoB ou o PCB não dizem nas campanhas que pretendem instaurar um regime comunista em nosso território. Não! Eles usam argumentos como acabar com a pobreza e desigualdade social. Dizem que vão acabar com a fome e taxar grandes fortunas. Dizem que vão oferecer mais direitos ao povo e que a vida de todos será melhor. Não importa que eles nunca reconheçam que sequer sabem como fazer essas coisas, mas é através desses argumentos que essas pessoas chegam ao poder, e após estarem lá, colocam seus verdadeiros projetos em execução. Foi assim com Hitler, que foi eleito democraticamente, com Stalin, que tomou o poder com apoio popular, e será assim novamente se não tomarmos cuidado.

É lamentável e triste o que aconteceu durante essa semana. Mas sempre há algo de bom para ser extraído, mesmo nas maiores tragédias. Nesse caso, espero que sirva para abrir os olhos da nossa população e nos lembrar que a história é cíclica e tende a se repetir. Cabe a nós lembrar que os Nazistas e os Comunistas estão sim por aí. Estão disfarçados e com doces palavras na boca, trabalhando nos bastidores para que um dia possam tornar seus projetos diabólicos realidade novamente, e não podemos aceitar jamais!


terça-feira, 25 de janeiro de 2022

Olavo, eterno.

 


Demorei algum tempo para conseguir ler ou assistir algo do Olavo de Carvalho. Seus vídeos disponíveis na internet são algo totalmente fora do comum. Minha primeira impressão foi crua como a imagem mostrava: um velho grosso e muitas vezes sem educação, com algum tipo de soberba, destilando palavrões e sem paciência, e ainda por cima, fumando um cigarro durante boa parte do vídeo. Para um desavisado, como eu, realmente era algo chocante. Mas Olavo era claramente o oposto disso tudo. Sua impaciência e grosseria, talvez fosse o reflexo de um homem cansado de lutar e que corria contra o tempo, que estava se esvaindo, para deixar o máximo possível de material e de pessoas instruídas nos seus ensinamentos. Olavo nunca foi soberbo, e muitas vezes reconhecia sua própria incapacidade de falar sobre determinados assuntos que não dominava. E aos quais dominava, era um mestre.

A primeira vez que assisti (ouvi) um vídeo inteiro, foi quase por acidente. Estava, como de costume, com o fone ligado para dormir e um vídeo sobre a EXISTENCIA DE DEUS, entrou na playlist. Nesse brilhante vídeo de aproximadamente 20 minutos, Olavo trabalha a ideia da existência de Deus como eu nunca havia visto alguém fazê-lo. Se utiliza de exemplos práticos, da lógica e de testemunhos mostrando experiências, às quais eu mesmo já tinha vivido, mas nunca tinha percebido, e prova que Deus não é apenas uma mera imaginação do nosso inconsciente, mas um Ser presente nas nossas vidas, uma Pessoa que atua no mundo e está dentro dele e de nós. Depois, conheci seus ensinamentos sobre política, humanidade, e as camadas da personalidade. Não sou nenhum expert no assunto Olavo de Carvalho, nunca me inscrevi no COF, mas tenho certeza que o legado que Olavo deixou, é eterno e tem a capacidade de salvar a nação brasileira de um precipício ao qual ela mesmo se aproximou.

Nos últimos anos, Olavo foi taxado de guru do governo Bolsonaro, cargo que ele sempre negou. Pobre de quem tem visão tão superficial sobre o professor. Ele nunca esteve preocupado com governos e políticos. Olavo estava preocupado em salvar vidas e pessoas, mostrando a elas que políticos passam, governos passam e pessoas passam, mas que se nos salvarmos internamente e religiosamente, e que se trabalharmos para salvar os nossos próximos, estaremos salvando o país e nós mesmos. Os ensinamentos do professor Olavo, são no seu íntimo, mais espirituais do que políticos. A política era apenas um meio para evitar que fossemos escravizados pelos poderosos e corruptos que tentam tomar o Brasil à força. Pois, Olavo sabia, que dos escravos, até seus espíritos são tomados.

Olavo deixa um legado extremamente extenso de material para ser estudado. São centenas de vídeos, dezenas de livros e milhares de pessoas que dizem ter sido salvas pelos ensinamentos do professor. Pessoas que encontraram Deus e a si mesmas, mudando hábitos e se engajando em diversas áreas para disseminar e compartilhar aquilo que havia feito-lhes tão bem. Muito obrigado professos Olavo de Carvalho. A hora chega para todos, mas poucos se eternizam. E o seu legado, e o legado das pessoas que instruiu, certamente serão eternos.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2022

Ao Movimento Conservador brasileiro.


Amigos, nesse ano de 2022 estaremos frente à maior batalha jamais enfrentada pela nossa geração. Temos um Estado com suas instituições dominadas pelo ideal esquerdista, que compõe desde as universidades, mídia, órgão públicos, legislativo, executivo e STF.  Absolutamente todos esses poderes farão de tudo para que seus representantes voltem a ocupar os cargos costumeiramente ocupados durante as últimas duas décadas, e acreditem, usarão as armas mais pérfidas que conseguirem encontrar. A nós, cabe resistir e nos organizar. Para tal, devemos pensar estrategicamente e não agir por impulso, selecionando pautas para defender e, principalmente reconhecendo nossos pontos fracos.

Penso que o maior ponto fraco do movimento conservador é a dificuldade em se manter unido e coeso frente à temas polêmicos, mais amplos, e que aos quais não existe consenso entre os membros. Isso se dá porque os conservadores não são movidos a interesses, como a esquerda é, mas à ideias e crenças e que são inegociáveis. Para reduzir o impacto dessa “fraqueza” temos que focar em pautas específicas que devem servir como pilares na nossa luta. São alguns deles:

1-    Defesa da Família;

2-    Defesa da Liberdade;

3-    Defesa da Vida;

4-    Direito à defesa pessoal;

5-    Direito à propriedade privada

6-    Redução do tamanho do Estado;

7-    Reformas políticas e administrativas;

8-    Direito a educar os filhos com base nas nossas crenças;

9-    Maior liberdade econômica;

10- Redução da burocracia;

Outro importante ponto fraco é a nossa pequena adesão de pessoas, pois ficamos inertes aos desmandos e dominância esquerdista por décadas. Para remediar, devemos focar nossa atuação na base e formação de novos membros. Esse trabalho se dá no nosso dia a dia, usando os talentos que Deus abençoou cada um de nós de maneira diferente: Falar, escrever, comunicar às massas, ter uma grande rede social. Cada um deve identificar seus pontos fortes e utilizar para disseminar os valores conservadores e extravasar as mentiras contadas pela esquerda aos nossos amigos e familiares. Somente com uma base forte teremos força para lutar contra o numeroso inimigo.

Hoje, é praticamente nulo lutar em cenários macros contra a dominância esquerdista. Temos alguns representantes tentando, mas ainda é uma luta injusta, pois o inimigo é poderoso. Mas temos nossos valores e nossa crença ao nosso lado, o que nos faz mais fortes. Basta manter uma organização coesa e com princípios para que as conquistas dos últimos anos não sejam perdidas. Peço a Deus sabedoria e força para que possamos lutar e vencer. Abraço a todos. Deus nos abençoe.


quarta-feira, 12 de janeiro de 2022

Comerciantes, reajam!

 


Estamos no meio de um pesadelo sem fim! Desde que essa pandemia começou, o terror foi espalhado pelo mundo. Pessoas foram presas por sair na rua, por não usar máscaras ou por não aceitar se submeter a vacinas experimentais. Os comerciantes e empresários do mundo todo foram vítimas do autoritarismo dos Estados e foram obrigados a fechar seus comércios e empresas. Alguns aguentaram, outros não. Ano passado – após a vacina ou imunidade de rebanho – vimos os casos de contaminação e as mortes reduzindo drasticamente, e as coisas começaram a voltar ao normal. Mas esse ano, parece que o filme está se repetindo e os casos de contaminação com a nova variante voltaram a crescer. Apesar de ser claramente menos letal, o pânico está começando a ser implantado novamente. Pois o pânico é ferramenta de controle social. Uma população amedrontada faz tudo que é exigido dela, até sacrifica a própria liberdade. Já temos governadores e prefeitos falando em fechar o comercio novamente e impor restrições. NÃO DEVEMOS ACEITAR!

Contarei uma pequena parte da minha história: Graças a Deus, não perdi ninguém próximo, mas, profissionalmente, experimentei a pandemia no seu gosto mais amargo. Minha família perdeu em poucos meses os frutos de trabalho de duas décadas. Fechamos as cantinas dentro de faculdades, uma pizzaria, uma lanchonete e um café. Tudo evaporou. Tive que aprender uma nova profissão. Aprendi a dar banho e tosar cachorros e abri um pequeno Pet Shop em plena pandemia. Sobrevivi! Quando as coisas começaram a voltar ao normal, pude vender esse comercio e voltar para meu antigo ramo, onde faço as coisas da melhor maneira que sei. E tudo que tenho está nesse comercio. Estamos em plena recuperação e esse ano promete dar novos frutos, a não ser que o Estado não permita. Mas lutarei com todas as forças para não ser vencido.

A mensagem que deixo para todos os comerciantes desse país é que façam o mesmo! Não deixem que seus comércios sejam fechados. Reajam, resistam. Abram as portas em horário normal e se os fiscais aparecerem, digam para chamar a polícia. Sejam presos!!! Afinal, o que eles vão fazer? Prender todos os comerciantes dos país? Tudo o que nós queremos é trabalhar honestamente o colher os frutos desse trabalho. Não somos criminosos e não podemos aceitar ser tratados como tal!