sábado, 22 de outubro de 2022

Como fazer uma revolução comunista.


O comunismo, depois de adormecido pelos próprios comunistas, voltou a ser pauta dos debates nos últimos anos. Parte da população alerta para os perigos da volta dos regimes e parte ridiculariza tal possibilidade. A realidade mostra, para quem quer ver, que o primeiro grupo tem razão. Basta olhar os caminhos que muitos países na América do Sul tem seguido, como Venezuela, Argentina e Chile. Mas, hoje, a revolução comunista mudou de cara e aposta na revolução a longo prazo. 

As primeiras revoluções comunistas em meados do século XIX apostaram na mudança brusca e através da luta armada e tomada do poder. Grupos se utilizaram das teorias marxistas e transformaram o grande trunfo da revolução industrial, que era a multiplicação de riqueza em um embuste, chamado de desigualdade social. Assim, se apropriaram do proletariado para combater a burguesia, angariando força para fazer a revolução. O objetivo principal nunca foi o de defender os trabalhadores, mas sim, utilizá-los como massa de manobra para a tomada do poder e do Estado. As revoluções foram um “sucesso”, pois o poder foi tomado, mas a população logo percebeu que foi enganada e teve de ser domada à força e trancafiada dentro de muros. O resultado foi milhões de mortes, fome, miséria e caos social. 

Com a realidade sendo enfrentada, os comunistas voltaram ao planejamento para criar novas estratégias de implantar o regime de maneira mais eficiente. Dentro do complexo mix de ações, estava a conversão massiva de pessoas adeptas ao regime, para que somente depois de ter milhões de seguidores, o poder fosse tomado através das vias democráticas. Esses seguidores deveriam estar espalhados por toda a sociedade civil do país, mas em sua maioria, acomodados nas instituições estatais, como universidades e funcionalismo público, além é claro, de dominar a produção cultural e a imprensa. De início a cooptação das pessoas foi feita com promessas utópicas de bem estar social e igualdade, focando majoritariamente na juventude, que pouco tem de noções da realidade e dos valores ocidentais, como Deus, pátria e família e, portanto, presas fáceis para as insanidades comunistas. Mas aos poucos aquele lema de defesa do proletariado foi abandonado e trocado pela defesa das minorias, levando a mais divisão social, onde cada grupo teria um objetivo de luta da sua “classe” e o Estado seria o grande provedor de força para suas conquistas, e o ideal de Liberdade trocado por libertinagem, a progressiva destruição da fé e da família.

Nos países vizinhos essa receita foi um sucesso, pois são menores e foi mais rápido. No Brasil, chegamos à beira do precipício, com uma sociedade inerte e adormecida, que viu o PT governar o país por 14 anos. Apenas o colapso da gestão pestista com as denuncias da Lava Jato fez com que o país acordasse. As pessoas saíram das cavernas intelectuais e começaram a perceber que algo estava errado naquele sistema e notaram o risco que o país corria. Muitos saíram sedentos por aprender as teorias conservadoras e liberais, onde o Estado não deve ser o provedor de bem estar social, apenas um suporte. Assim, com o esforço intelectual e com a ajuda da tecnologia, o movimento conservador rapidamente ganhou corpo e hoje é de grande relevância no país, conseguindo ter um Presidente eleito e a maioria na Câmara de deputados e no Senado para 2023.

Apesar das conquistas, muitos ainda se enganam ao acreditar que o movimento comunista está morto ou é apenas um espantalho usado pelos conservadores. As táticas comunistas foram aperfeiçoadas e por muito pouco o poder não foi tomado de maneira definitiva pela extrema esquerda brasileira. Precisamos, hoje, mais do que nunca, entender as nuances desse movimento sanguinário e suas estratégias. Por hora estamos salvos, mas o voto em Jair Bolsonaro dia 30 de outubro é essencial para que o comunismo continue a ser combatido.

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