segunda-feira, 13 de setembro de 2021

Foi ainda melhor!

 



Nesse domingo, dia 12, aconteceram as “grandiosas” manifestações contra o governo Bolsonaro. Foi um fiasco. Quase ninguém tomou a decisão de ir às ruas e se manifestar pelo impeachment do Presidente. Os protestos foram ocupados basicamente por assessores, militantes dos partidos envolvidos e curiosos. Um golpe maior ainda no evento foi dado pelo PT e pela extrema esquerda que, espertos que são, previram a pouca adesão popular e pularam fora do barco enquanto havia tempo. O que se viu foi alguns grupos de pessoas assistindo discursos desesperados de políticos que tentam se colocar como terceira opção para as eleições do ano que vem. Ficou provado: nenhum deles tem capacidade e apelo popular para bater de frente com as outras duas vertentes. Ficou provado também que as pesquisas de intenções de votos são falaciosas e que a tal rejeição dita que o governo enfrenta é só mais um delírio da oposição. Foi muito bom para o governo!

O passo dado por Bolsonaro no meio da semana, a carta, foi certamente um dos principais ingredientes para o fracasso das manifestações. Esse sim foi um golpe do governo. Com um passo atrás e uma abertura para o diálogo, Bolsonaro golpeou seus opositores mostrando que há esperança de dias mais tranquilos e que o Presidente pode ser qualquer coisa, menos golpista. Ficou notável o sentimento de frustração do MBL com a baixa adesão e muitos partiram para agressões verbais contra a população, como se ela tivesse a obrigação de segui-los nos seus planos utópicos e caóticos.

Nesse momento o PT prepara a sua própria manifestação, no próximo final de semana. Essa sim deve ter uma adesão maior, pois o partido ainda conta com o aparato criado por décadas de investimentos em militância, sindicatos e movimentos “sociais”. Será uma bela amostra de quem são “eles”. Devemos ver os absurdos e barbaridades que essa turma sempre apronta, tentando chocar, agredir e destruir. Entretanto nada é certo mais, e podemos ver um novo fiasco nas ruas.

Cada vez fica mais fácil ver quem está preocupado com a melhora e evolução do país e quem está simplesmente olhando para projetos de poder e cargos remunerados. A população brasileira, o grosso dela, quer apenas tocar sua vida, sem ser escrachada pelos entes públicos e instituições. Não dá para sonhar com soluções em poucos dias de problemas que vem se construindo a décadas. Precisamos de estabilidade para recuperar o país da crise econômica, do baque da COVID19 e dos desmandos do PT. Vamos com calma, vamos em frente e não vamos parar. 


sexta-feira, 10 de setembro de 2021

A esquerda odiou!

 



Jair Messias Bolsonaro: você pode odiá-lo ou amá-lo, mas não pode negar que é um político, no mínimo, incomum. O homem é fora da caixa, ou talvez seja simplesmente do contra, e mais uma vez tirou uma carta da manga inesperada por todos. No momento em que ele teve ao seu dispor a maior manifestação de apoio ao seu governo, talvez de qualquer governo desse país, e em um momento que todos esperavam uma ação enérgica e até na base da força, ele simplesmente decidiu apaziguar os ânimos e abrir uma via de diálogo com seus inimigos declarados.

Até ontem, existiam dois grupos que gostariam de uma ação forte do Presidente: seus apoiadores mais fervorosos e a extrema esquerda. Os primeiros, por achar que só assim se chegaria ao fim de um sistema de poder que domina o país e as instituições, os opositores, por terem a certeza de que, quanto mais extremo o Presidente fosse, mais seu capital político aumentaria. Somente com um fantasma em quem bater é que a esquerda teria alguma chance nas eleições do ano que vem. Lula precisa de um Bolsonaro extremista para justificar sua volta ao poder, e agora, pelo menos hoje, não tem mais esse coringa disponível. Podem fazer o maior malabarismo intelectual, mas não podemos chamar Bolsonaro de golpista, hoje. Alguém que nos seus discursos, pede pelo respeito à constituição e dá o primeiro passo para o diálogo entre os poderes, não pode ser golpista.

Essa nova e surpreendente ação, uma carta se retratando pelos excessos, não há de ter saído de graça. Certamente muita conversa houve nesse meio tempo e deveremos ver novidades nos próximos dias, que, talvez, mudem todo o cenário. Simplesmente não faz sentido algum, após as manifestações do dia 07 de Setembro, Bolsonaro recuar totalmente e se entregar de mãos beijadas aos opositores. Entretanto, é inconcebível para a realidade do país um presidente abrir guerra em tantas frentes ao mesmo tempo. Não dá pra brigar com o STF inteiro, e por conseqüência com os deputados e senadores, pois esses jamais apoiariam um golpe em qualquer poder. A única solução seria um golpe generalizado, e convenhamos, esse tipo de golpe só é possível de existir em países com sua estrutura democrática e econômica em níveis de formação. Em países mais estruturados, onde já existe um robusto setor de conglomerados empresariais, bancário e de produção, não há espaço para golpes como alguns sonhavam. Ninguém quer pagar o preço dos efeitos colaterais danosos de uma situação assim. Nem Bolsonaro.

Realmente foi uma carta inesperada e surpreendente. E, para o curto prazo do país, certamente foi a melhor escolha. Ao se analisar o risco de negociar com o sistema, não há como negar: é extremamente temeroso politicamente. Essa mesa de negociação é suja e ardilosa. Provavelmente, Bolsonaro acaba de abrir mão dos seus planos de reeleição e tentará terminar seu mandato com capacidade de indicar um sucessor. Esse novo cenário abre, agora sim, chances para uma terceira via, com muitas possibilidades de ser alguém do centro. Para o país, pode ser uma boa alternativa. De qualquer maneira, se Bolsonaro se mantiver com essa postura, estará salvado a nação da volta da esquerda ao poder. E só isso, somente isso, já é um ato de heroísmo digno de elogios. O centro, apesar de ser formado pelos políticos que tem mais apetite pelo poder, não é tão insensato como os esquerdistas, pois eles sabem que para ter paz política, é preciso um país estável e próspero. Muito ao contrário da esquerda, que leva o povo à miséria para depois escravizá-lo. Sejam quais forem os acontecimentos das próximas semanas, uma coisa é certa: ficou tudo muito interessante! De qualquer maneira, se a esquerda está nervosa com o que o presidente fez, é sinal de que vai ser bom para todo o povo brasileiro.

quinta-feira, 9 de setembro de 2021

Por que essa revolta?

 


Hoje, vejo muitas pessoas inconformadas com a polarização política no país. Muitos nos questionam que essa guerra é uma criação do governo atual, e que isso só vai trazer mais crise e inflação e desemprego para todos. Pedem que busquemos a convergência de opiniões e o arrefecimento dos ânimos para evitar o pior. Entretanto, é necessário fazer uma breve recapitulação das duas últimas décadas para tentar entender o contexto dessa situação. Para entender MESMO seria necessário fazer isso com as últimas 6 décadas, mas duas bastam aqui.

Vamos lembrar que esse é um fenômeno novo no país. Quando Lula foi eleito, isso não existia. Não havia um grupo de conservadores fazendo passeatas e manifestações contra o PT. Na verdade, muitos deles, inclusive, votaram no Lula. É um reflexo do domínio cultural e institucional longamente planejado pela esquerda, que culminou em formadores de opinião adeptos ao governo petista. Os conservadores, apesar de maioria, estavam sonolentos e cuidando das suas vidas, das suas empresas, dos seus empregos e das suas famílias. Nós só queríamos continuar fazendo isso e, se possível, jamais se envolver com política. Portanto, Lula governou tranquilo e em um cenário extremamente positivo para fazer política.

Entretanto, as coisas começaram a se desenrolar e vimos que não poderiam acabar bem. Rapidamente os escândalos de corrupção começaram a aparecer. Primeiro o mensalão, depois deputados presos com dólares na cueca. Aí, o aparato do estado começou a crescer a sufocar esses conservadores com impostos, legislação abusiva, controle estatal e mais corrupção. Os sindicatos começaram a dominar o país e as ações trabalhistas se tornaram regra. Pequenos empresários se viram muitas vezes sendo extorquidos por fiscais corruptos ou sendo obrigados a fazer acordos trabalhistas sem ter havido qualquer irregularidade, simplesmente porque o sistema era assim. Quando a crise começou a aumentar, vimos políticos reajustando seus salários, políticos de carreira votando em mais benefícios para si próprios. Enquanto o povo amargurava na fila do desemprego, ou empresários sofriam para conseguir crédito, via-se notícias de que o BNDES, ao invés de investir no país, emprestava dinheiro para Cuba, Venezuela e países amigos do governo. Os juros foram às alturas e qualidade de vida foi caindo cada dia mais. Os pais notaram que a educação dos seus filhos já não era a mesma e os cristãos viram sua fé ser atacada com militantes enfiando crucifixos - o maior símbolo da sua fé - no orifício anal. Vimos a liberdade individual começar a ser atacada, o crescimento do politicamente correto tomar conta do cotidiano e, de repente, tínhamos que pensar duas ou três vezes antes de dizer qualquer frase em público. Vimos artistas consagrados arrecadando milhões em verbas públicas ao mesmo tempo que pequenos projetos eram ignorados. Vimos a criminalidade aumentar, junto com os homicídios e com a impunidade. Vimos políticos condenados saírem impunes e voltar ao poder. E foi assim, nessa sequência de acontecimentos que os conservadores começaram a dizer: OPA!!! AÍ JÁ É DEMAIS, NÉ? Quando, aos poucos as pessoas começaram a se questionar, surgiu uma mídia independente que aflorou ainda mais essa visão. Canais como o Terça Livre ou o Brasil Paralelo trouxeram informações que não se via na grande mídia. E, ainda que aos trancos e barrancos, essas pessoas perceberam que havia uma visão alternativa dos fatos e até mesmo da história do país. E o que aconteceu? Esses canais começaram a ser sufocados pelo estado e seu direito de expressão cerceado através de abusos legais. Alguns foram presos. Alguns ainda estão presos!!!

Foi essa sequência de acontecimentos que nos trouxe até aqui. É isso que estimula pessoas comuns a arriscarem seu bem-estar parar lutar por algo que acreditam. É isso que os faz sair de casa.  O movimento conservador não tem estrutura alguma. É formado por jornalistas independentes, por tias do zap, e pessoas sem nenhum aparato financeiro. Isso até prejudica, pois não há uma centralização, um projeto ou objetivos claros, como há na esquerda. Por vezes essas pessoas acabam compartilhando notícias falsas, não por maldade, mais por puro desconhecimento, e isso acaba prejudicando a causa como um todo. E vai continuar acontecendo porque são pessoas simples, comuns que querem apenas voltar a viver suas vidas sem ser escravizadas pelo estado. Essa luta vai continuar, mas nunca podemos nos esquecer porque começou. Quem acordou essas pessoas foi a esquerda, com sua política corrupta e utópica. E vai demorar muito para voltarmos a dormir.

quarta-feira, 8 de setembro de 2021

E agora?

 


Tivemos nesse dia 07 de setembro uma das maiores manifestações populares que esse país já viu. Goste ou não, é impossível lutar contra as imagens. Foram milhões de pessoas às ruas expressar seu descontentamento acumulado de anos ou décadas com um sistema corrupto e imoral que governa o país. Se engana quem pensa que as manifestações foram somente de apoio ao Presidente Bolsonaro. Mas, de uma maneira que não poderia ser diferente, é na personalidade dele que essas pessoas acabaram por depositar suas esperanças. À sua maneira, Bolsonaro se personificou numa capa de herói e grande parte da população acreditou nesse ideal e faz um grande esforço para demonstrar isso. Até onde isso é verdade? Só o tempo dirá. Bolsonaro não é um novato na política, e tem rusgas no seu passado político que deixam sua imagem exposta. Entretanto foi quem aceitou o desafio bater de frente com esse sistema e desafiá-lo. Algo que ninguém teve coragem até então. Até mesmo Lula, que prometia faze-lo, se entregou de bandeja e acabou comprando o direito de governar e criar seu projeto de perpetuação no poder, o que sabemos, não deu muito certo. Mas e agora? Quais serão as próximas jogadas e o que o futuro nos reserva? Não adianta ser fantasioso nesse momento: num curto prazo, a turbulência será grande e nada de bom acontecerá para a população. No médio e longo prazo, os próximos meses dirão se vamos rumar para a liberdade ou para a “venezuelização”. Explicarei a seguir:

Hoje, exatamente hoje, dia 08 de setembro, é o dia do governo Bolsonaro em que ele possui maior força política. Essa força não vem dos seus aliados ou grupos criados na câmara ou no senado, mas da força que as manifestações de ontem mostraram. Por mais que muitos neguem, todos viram o povo se posicionando, e, por mais que se façam de cegos, os políticos não o são. Então, caso Bolsonaro queira ter uma sobrevida política e ter chances de continuar no poder, ele precisa agir com rapidez e eficiência. As demandas apresentadas nas manifestações precisam caminhar, e o país precisa voltar aos trilhos. Para isso, o Presidente precisa ser cirúrgico. Uma ruptura muito brusca com os demais poderes jogará o país num caos econômico e grande instabilidade jurídica (maior ainda?). Nenhum dos outros players do poder abrirá mão dos privilégios sem lutar. Portanto, Bolsonaro precisa escolher rápido quem são os principais alvos e ataca-los com força e determinação, ao mesmo tempo que faz alianças com os demais para não ser engolido ou até assassinado. A primeira opção foi dar mais tempo aos poderes para se organizarem, e isso foi uma sábia jogada. Afinal, já dizia Sun Tzu em “A Arte da Guerra”: “Numa batalha, não encurrale o inimigo. Deixe sempre uma saída. Senão, não restará outra alternativa a não ser lutar pela própria vida. Então, cada soldado inimigo valerá por dez dos seus.”. É hora dos ministros do STF entenderem que boa parte dos seus pares está corrompida e agir para que a instituição se mantenha, ou será o fim desse poder, que deverá ser refundado, com novas regras para evitar indicações políticas e privilegiar o conhecimento jurídico e o histórico profissional. Caso Bolsonaro perca tempo demais protelando suas ações mais urgentes, veremos esse clamor popular esfriar e a população não o verá mais como representante legítimo das suas demandas. Esse será o fim do seu mandato e veremos um novo processo de impeachment acontecer, mais rápido e mais cruel para o país que os dois anteriores, ou teremos um ano de 2022 sem vida, apenas aguardando o resultado das eleições, que já saberemos com antecedência: a derrota de Bolsonaro e o fim da sua carreira política.

Nos dois cenários apresentados, como dito, nada de bom haverá para a população. A economia continuará patinando, o desemprego vai aumentar e não veremos horizonte seguro nos próximos meses. Se Bolsonaro vencer, e se ele diz a verdade nos seus pronunciamentos, poderemos almejar um país livre, produtivo e em crescimento nos próximos anos. Poderemos sonhar com liberdade de expressão, fomento do empreendedorismo, criação de empregos e aumento da renda. Caso Bolsonaro seja derrotado, veremos a volta da esquerda, o retorno dos projetos utópicos que levarão o país a mais décadas perdidas, crescimento da máquina pública, corrupção generalizada, fome, desemprego e um processo de "venezuelização" acelerado. E não se iludam! Hoje, não há terceira opção. Não há terceira via.