quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

Tenho a solução: chamem a Greta.


O mundo está em pânico! Com a invasão da Rússia ao território da Ucrânia, e com o provável avanço da China sobre Taiwan, as nações lutam internamente para decidir o que fazer. Se nada for feito, até onde a sana dos ditadores vai levá-los? Se algo for feito, haverão conflitos armados entre grandes nações, que podem culminar num conflito nuclear catastrófico. Qualquer decisão tomada pode ser decisiva para o futuro do mundo como conhecemos. Mas eu tenho uma solução muito prática. Chamem a Greta.

A criança Greta Thunberg surgiu como representante da esquerda há alguns anos. Ela tinha soluções para todos os nossos problemas. Segundo seus discursos fortes e impetuosos o mundo precisava tomar um novo rumo rapidamente e parar de nos guiar para a destruição. Esse discurso convenceu muitos líderes do mundo, que carregaram a menina Greta para os palanques de maior destaque existentes. Ela certamente fará o mesmo com Putin. Quando ele ouvir uns bons conselhos a até broncas da menina, desistirá da Guerra e até mudará de profissão, se tornando um mero vegano que planta e colhe seus próprios alimentos sem causar danos ao resto do mundo.

Greta é cria da insanidade coletiva que nos trouxe a situação que nos encontramos hoje. Pessoas fracas que nunca produziram nada e querem ditar os rumos do mundo antes de arrumar suas próprias camas. Simplesmente não dá para olhar qualquer aspecto das nossas vidas da maneira romântica que essas pessoas olham. É muito fácil dizer para não poluir ou não cortar árvores quando você recebe todos os seus bens de necessidade básica ou luxo na porta da casa. A vida não é assim! Somos frágeis e precisamos de bens de consumo diariamente, e os recursos do mundo são escassos. Por mais que fossem extremamente abundantes, ainda existe o fator humano que trás consigo a ganância e a maldade. Portanto, não dá para olhar a geopolítica como você olha para a sua vida cotidiana. Os russos tem intenções bem claras de manter sua segurança futura e o monopólio de fornecimento de gás natural para Europa. A China quer retomar o controle de Taiwan, pois sabe que somente lá são produzidos os componentes mais básicos de todos os aparelhos eletrônicos que utilizamos na nossa vida cotidiana. Esses dois países estão olhando para o futuro e defendendo seus interesses. Corretos ou não, maldosos ou não, ninguém vai convencê-los a regredir somente com palavras ou rosas. Eles vão em frente e vão destruir tudo que se coloque no seu caminho, até que uma força mais forte os ameace.

O mundo é assim. E o Brasil também é assim. Logo teremos que defender nosso território, onde existem abundantes recursos naturais como água e terras férteis. Como o faremos? A história é cíclica e se repete. Sempre que uma nação tem algo a oferecer e é fraca o suficiente para encorajar seus inimigos, se torna presa fácil. Cuidado! Não sejamos os homens fracos que hão de criar um futuro difícil para nossos descendentes.


quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022

Os limites da liberdade de expressão e da democracia.

 

Holodomor: A grande fome causada na Ucrânia pelo regime
 comunista de Stalin na URSS pode ter matado até 12 milhões de pessoas.

Um verdadeiro furacão tomou conta do país durante essa semana após a entrevista desastrosa - e criminosa - no Flow Poscast. Apesar de ter convicção que o Kim Kataguiri e o Monark não são nazistas como estão sendo acusados, eles utilizaram a sua liberdade de expressão de maneira irresponsável e estão pagando um preço muito alto por isso. Um pouco de inocência, misturada com altas doses de álcool, multiplicada pela necessidade quase que irracional de discordar do seu oponente em um debate, que era a Tábata Amaral nesse caso, levaram a conversa para um rumo que para eles se tratava de liberdade, mas que na verdade, era sobre o segundo regime mais assassino que a história recente do mundo presenciou, e os seus “direitos” democráticos e de expressão.

Mas quais os limites da liberdade de expressão? Essa linha tênue vem sendo discutida há muito tempo, e eu mesmo tenho grandes dificuldades em saber onde ela se encontra. Mas esse episódio me fez recuar e entender que ela está bem antes do que eu considerava ideal. Não se pode usar a liberdade de expressão para defender o direito de criminosos se manifestarem. O partido nazista é criminoso na sua essência. As suas bases ideológicas são construídas na destruição e aniquilação de outros povos. Portanto, esse fato deve exclui-los de qualquer debate democrático razoável. Quando interpretamos o direito à liberdade de opinião dando direitos democráticos a esses grupos, como ter um partido político, estamos pressupondo que eles possam participar de eleições. E numa democracia, todos que participam de uma eleição, tem chances iguais – ao menos na teoria – de vencer o pleito e chegar ao poder. E se isso acontecer um dia, eles vão utilizar esse poder para destruir por dentro a própria democracia e todos aqueles que consideram seus inimigos. Por isso que a apologia ao nazismo é um crime e essa teórica liberdade de expressar livremente pensamentos de qualquer natureza, inclusive nazistas, deve ser condenada.

Mas, e a democracia? Muitos lembraram o fato de que nos EUA, reconhecido por muitos como a democracia mais madura do mundo, existem partidos nazistas. Muito bem. É exatamente por ser uma democracia madura, que isso é possível, apesar de ser um grande risco. A ideia sobre o debate amplo e democrático pressupõe que essas pessoas jamais teriam chances em eleições abertas, exatamente pelo fato de que teriam que expor suas ideias publicamente e estar sujeitos ao contraponto apresentado pelos adversários. Quando isso acontece, temos a tendência de acreditar que seriam desmascarados e derrotados pela racionalidade popular. Mas não é assim na realidade! Esses partidos jamais utilizariam seus argumentos reais publicamente em uma campanha. Assim como o PT não disse na campanha do Lula em 2002 que criaria um projeto para se perpetuar no poder através da corrupção ou que utilizaria os recursos do nosso país para financiar ditaduras socialistas ao redor do mundo. Assim como o PSOL, o PCdoB ou o PCB não dizem nas campanhas que pretendem instaurar um regime comunista em nosso território. Não! Eles usam argumentos como acabar com a pobreza e desigualdade social. Dizem que vão acabar com a fome e taxar grandes fortunas. Dizem que vão oferecer mais direitos ao povo e que a vida de todos será melhor. Não importa que eles nunca reconheçam que sequer sabem como fazer essas coisas, mas é através desses argumentos que essas pessoas chegam ao poder, e após estarem lá, colocam seus verdadeiros projetos em execução. Foi assim com Hitler, que foi eleito democraticamente, com Stalin, que tomou o poder com apoio popular, e será assim novamente se não tomarmos cuidado.

É lamentável e triste o que aconteceu durante essa semana. Mas sempre há algo de bom para ser extraído, mesmo nas maiores tragédias. Nesse caso, espero que sirva para abrir os olhos da nossa população e nos lembrar que a história é cíclica e tende a se repetir. Cabe a nós lembrar que os Nazistas e os Comunistas estão sim por aí. Estão disfarçados e com doces palavras na boca, trabalhando nos bastidores para que um dia possam tornar seus projetos diabólicos realidade novamente, e não podemos aceitar jamais!