quinta-feira, 22 de agosto de 2019

Menos direitos, mais empregos? (um textão para esquerdistas)



Em tempos de reformas no país, alguns debates ficam muito acalorados. Um assunto delicado é o da reforma trabalhista, onde liberais defendem redução nos impostos sobre folha de pagamento e até mesmo a extinção de alguns direitos como décimo terceiro e férias. O outro lado acha um grande absurdo acabar com direitos “conquistados” durante muitos anos de luta. Mas afinal, quais seriam os reflexos de uma reforma trabalhista mais abrangente? O empregador repassaria integralmente ao empregado os montantes economizados, aumentando os salários substancialmente? Uma resposta direta: CLARO QUE NÃO, IDIOTAS. Empresários trabalham o tempo todo visando o aumento do lucro. Entretanto, o que precisa ser analisado, não é o efeito imediato. Mas sim a sequencia de acontecimentos futuros, e os impactos na economia.
Primeiramente, é preciso entender que quando uma pessoa tem um direito, é gerado uma obrigação para uma outra pessoa. Os direitos não são de graça, nem são oferecidos de maneira mágica pelo estado. No caso dos direitos trabalhistas, todo empresário sabe do ônus que é manter um empregado, e não é difícil encontrar gestores com total aversão em aumentar suas forças de trabalho. Acredite, as pessoas deixam de abrir novas empresas no Brasil quando começam a pesar os prós e contras, e se deparam com os altos custos de contratação, além do desgaste pessoal e moral. Esse fenômeno pode ser melhor observado quando são oferecidos direitos à classes específicas da sociedade. O último e mais impactante, foi a regulamentação dos trabalhadores domésticos. Anteriormente, esse nicho tinha uma relação relativamente livre entre patrões e empregados. Após a lei houve um grande número de demissões, aumento da informalidade, ou redução do número de dias trabalhados, uma vez que os patrões começaram a optar por diaristas ao invés de contratar trabalhadores registrados.
Mas e os tais efeitos de uma reforma trabalhista mais abrangente, com possível redução de direitos trabalhista?
O efeito mais imediato, seria mais dinheiro no bolso dos patrões e empresas com melhores resultados. Isso seria ótimo, pois com uma economia aquecida, aumentaria o número de empresários dispostos a abrir novas empresas. Esse efeito geraria uma redução geral nos preços e na inflação, pois onde existe mais oferta, é natural que as empresas busquem maior eficiência, dessa maneira reduzindo os custos e conseguindo oferecer seus produtos a preços menores. O segundo efeito, e mais positivo, seria a redução do desemprego! Com um custo menor para contratar, economia aquecida, e milhares de novas empresas atuando, é obvio que mais pessoas estariam empregadas. E o crescimento do número de empregos leva ao terceiro grande efeito benéfico: AUMENTO DE SALARIOS. O processo de contratação de um empregado obedece às mesmas regras de todo mercado, inclusive a lei de demanda x oferta. É a mesma coisa que acontece quando uma pessoa procura alguém para lavar seu carro. É natural que esse cidadão procure o melhor serviço pelo menor preço, o chamado custo-benefício. As empresas também pensam assim, e procuram os empregados que estejam dispostos a fazer o mesmo serviço, recebendo menos por isso. Numa economia onde as taxas de desemprego são baixas, ou até falta mão de obra, as empresas começam a disputar os empregados, e precisam oferecer melhores salários, melhores condições de trabalho e, pasmem, MAIS BENEFÍCIOS!
A economia é curiosa. Ao mesmo tempo em que é complexa, exigindo cálculos complicados e assustadores, ela é muito simples e pode ser entendida com poucos exemplos do cotidiano. Basta olhar para a realidade e parar de se esconder atrás de sonhos utópicos. A economia trata basicamente do comportamento humano e das relações entre as pessoas, e quando se olha o macroambiente, esses dados são relativamente previsíveis. Mas repito: É preciso olhar para a realidade!

quarta-feira, 14 de agosto de 2019

Bom Dia, Brasil.



Hoje, me surpreendi (como se isso fosse surpresa ainda) com as reportagens do Bom Dia Brasil. As notícias eram sobre dois jovens inocentes mortos durante operações da Polícia do Rio de Janeiro em troca de tiros com bandidos. O jornal tratou claramente os incidentes como se fosse algo com culpa total da polícia e colocaram nas operações todo o ônus pelas tragédias diárias que acontecem na cidade.
É incrível como os jornalistas insistem em fechar os olhos para a realidade caótica da segurança pública no Brasil, em especial no Rio de Janeiro. É como se as forças policiais entrassem em confronto com criminosos intencionalmente apenas para aumentar o número de tragédias diárias. A verdade é que as duras ações policiais só existem por causa dos anos seguidos onde foi permitido que a criminalidade crescesse a níveis alarmantes e tomasse conta das ruas e morros. Chegou a ser necessária uma intervenção militar para tentar conter a violência, e hoje a polícia continua esse trabalho, que nunca será fácil. O policial não sai da sua casa pela manhã, deixando sua família, com a intenção de trocar tiros com bandidos, arriscando a própria vida. Ele é obrigado a fazer isso, pois representa um estado que está trabalhando para acabar com criminalidade. Nessa realidade, infelizmente, inocentes estão morrendo. Entretanto, esses mesmos inocentes já estavam morrendo nos anos recentes, e em números muito maiores! Nota-se também, que os jornalistas não se preocuparam em averiguar de onde partiram os tiros que alvejaram os dois jovens. Não seria surpreendente se descobrissem que os tiros vieram das armas dos bandidos, que tem claro interesse que aconteça uma tragédia em cada ação policial, para dessa maneira contar com noticiários sensacionalistas jogando a população contra a PM.
O crime organizado está desesperado com o novo governo. As ações contra as facções estão sendo feitas sistematicamente como jamais vimos no país. Os chefes das organizações criminosas foram isolados e estão incomunicáveis. A polícia está fazendo buscas diárias, bloqueando contas bancárias e fazendo grandes apreensões. Nas ruas, os policiais estão respondendo à altura as agressões e estão vencendo a guerra. Somente nesses oito meses de governo os principais crimes contra civis tiveram seus índices reduzidos numa média de 20%. Se a evolução continuar, cerca de 15 mil vidas inocentes serão salvas somente nesse ano. O Brasil vive uma triste realidade criada por décadas de passividade contra o crime organizado, e somente com duras ações pode-se buscar alguma melhora imediata. A missão das forças policiais é cruel, perigosa, mas é necessária para que deixemos de ser reféns do crime organizado. Uma pena que a mídia não esteja interessada na verdade, somente em acusar o governo atual, ao mesmo tempo em que se esquece dos verdadeiros culpados!

terça-feira, 30 de julho de 2019

São iguais


Nos últimos tempos aprendi a repudiar o Petismo. Nunca consegui entender muito bem o que o move, o alimenta. Não digo dos petistas mortadelas, aqueles que ganham efetivamente algo para participar de protestos, manifestações e fazem a coisa toda acontecer. Digo do cidadão normal, que tem seu emprego e não vive da política. Como era possível que essas pessoas defendessem cegamente um partido que quebrou o país. Defender políticos que fizeram de tudo para comprar todo o sistema à custa de bilhões de reais que poderiam ter sido utilizados em saúde, segurança e educação. Era quase que uma fé, uma doutrina. Onde todas as atitudes do seu líder eram defendidas pelos seguidores irrestritamente, sem opinião ou qualquer tipo de julgamento. Sempre considerei algo doentio e altamente prejudicial ao país. Entretanto, houve um alento. O país disse que acordou, e foi às ruas contra os corruptos. Falamos que não tínhamos mais políticos de estimação e os colocamos contra a parede. Novas eleições, um novo presidente, otimismo e grande entusiasmo. Esse país não se curvaria nunca mais às artimanhas dos colarinhos brancos. Mas me entristeço hoje, ao ver que todo o ciclo pode estar se iniciando mais uma vez. Parece que o carma do brasileiro é ser uma vítima eterna de um looping de ignorância. Que não consegue aprender com os erros e mudar os rumos da própria história.
Os seguidores mais fieis do novo Presidente, fazem igual ou pior do que os petistas faziam com Lula e Dilma no poder. Apoiam quase que irrestritamente toda ação ou palavras ditas pelo presidente. Vejo malabarismos vergonhosos para justificar coisas injustificáveis. A última delas foi o deboche ao desaparecimento do pai do presidente da OAB. Algo totalmente desnecessário e totalmente descabido para o ocupante de cargo mais alto do país. Indefensável. Mas os bolsonaristas conseguem defender e até mesmo elogiar a atitude do Presidente, afinal, pode tudo valer em nome do projeto? Esse é um caminho perigoso, o caminho do poder. Se existe algo que pode cegar um homem, é o fato de ele se cercar de bajuladores e não ter ninguém ao seu lado para repreende-lo e corrigi-lo. A sensação de invulnerabilidade leva ao egoísmo, narcisismo e à certeza de que se é infalível, perfeito. Isso é muito perigoso para um chefe de estado, ainda mais um que fala tantas bobagens. Não acredito que o governo Bolsonaro signifique um perigo de corrupção e aparelhamento geral do estado como foi o governo Petista. Mas os caminhos para a escuridão são muitos, e é preciso se manter vigilante.
Sempre soubemos que Bolsonaro nunca foi de ter papas na língua. Votamos em Bolsonaro porque foi o único representante que se mostrou em condições de por fim a uma sequencia de governos de esquerda que levaria o país à derrocada. Seguramo-nos na última esperança frente à ameaça do socialismo. Mas não encontraremos evolução se trocarmos um regime totalitário por outro. Bolsonaro precisa de ajuda. Bolsonaro precisa de pessoas com coragem para repreende-lo e avisá-lo quando sair da linha. Bolsonaro precisa de menos bajuladores e de mais amigos ao seu lado.

quarta-feira, 26 de junho de 2019

Quando os terraplanistas salvaram o governo Bolsonaro.




Você já ouvir falar em terraplanistas? Se você acompanha a política brasileira, provavelmente conheceu um pouco deles nas últimas semanas através do professor Olavo de Carvalho, até então reconhecido como “guru” do Presidente Bolsonaro e, segundo a mídia, grande influenciador do governo. Mas afinal, por que Olavo começou a falar com e até defender os terraplanistas? Seria o atestado final de que ele é realmente apenas um velho caduco, como dizem os opositores? Não! Essa história tem muito mais de sagacidade do que de loucura. Mas primeiro, precisamos olhar o contexto dos acontecimentos.
Olavo de Carvalho foi o grande responsável pela eleição do presidente Bolsonaro. Além de ser um grande influenciador de milhares de estudantes, que o acompanham através do curso online, e por consequência, disseminam o pensamento Olavista aos quatro cantos. Carvalho também é reconhecido como o precursor do que se chama de Nova Direita, além de ter feito campanha aberta em prol de Bolsonaro durante as eleições. O presidente também é um leitor do filósofo, e inclusive colocou um de seus livros sobre a bancada no primeiro discurso após eleito. Esses ingredientes chamaram a atenção da mídia para o Filósofo, que até então não tinha grande destaque nos noticiários ou capas de revista.
Iniciado o Governo Bolsonaro, logo começaram a pipocar as polêmicas. O presidente fez algo inédito no país, que é tentar cumprir as promessas de campanha, e começou a trabalhar forte, muitas vezes na base de decretos. Isso elevou os ânimos, que ainda foram aguçados pelas fortes palavras dos representantes do governo. O Presidente nunca foi de economizar nas palavras, mas agora tinha ministros, filhos e vice, todos falando pelos cotovelos. Ainda assim, quem mais chamava a atenção era Olavo, que se posicionava sobre diversas questões, dava palpites, broncas, e parecia ter grande influencia nas decisões do Presidente. Entretanto, isso não estava dando certo. Era muita polêmica e pouco foco nos projetos e na articulação política. Tudo estava ruindo.
Foi nesse cenário que Olavo de Carvalho deu um ultimato: disse claramente que havia desistido da política brasileira e não falaria mais sobre o assunto. Isso aconteceu pouco tempo após o professor se encontrar pessoalmente com o Presidente nos EUA. Curiosamente, as grandes polêmicas no governo pararam de aparecer. Parece que todos fizeram um pacto de para falar menos e trabalhar mais. Entretanto, Olavo conhece bem como funciona o comportamento humano, e sabia que os opositores precisariam de algo para atirar pedras, e a mídia precisaria notícia, de sangue.
Olavo, então, fez algo realmente genial. Logo que se retirou do debate político, começou a falar sobre Terra Plana e a dialogar com terraplanistas. Essa jogada chamou toda a atenção para o filósofo e aliviou as tenções no governo, que pode continuar o trabalho nas reformas pretendidas, e as coisas começaram a fluir. O filósofo sabe que as massas não estão interessadas em discutir ideias, e sim as pessoas, e se posicionar como terraplanista era tudo o que os adversários precisavam para destruir de vez sua reputação. O mais curioso de tudo, é que Olavo JAMAIS defendeu que a Terra é plana ou que não é. Ele apenas deu atenção a esse assunto e se colocou à disposição de ouvir os argumentos dos terraplanistas, dizendo no máximo, que alguns experimentos faziam sentido, mas que não eram suficientes para provar nada. Olavo apenas respeitou a opinião do próximo, sem julgar antecipadamente, como é de praxe da natureza social. Olavo sabia que seria julgado, condenado e crucificado como mais um louco que acredita que a Terra é Plana. Pode-se dizer que Olavo se fez de “boi de piranha”, atraindo toda a atenção e deixando o governo trabalhar. Parabéns pela coragem, Olavo!

terça-feira, 11 de junho de 2019

Limpando o esgoto



Certa vez assisti um documentário sobre o trabalho de manutenção dos esgotos na cidade de São Paulo. É muito complicado “limpar” um esgoto. A equipe tinha que trabalhar durante a madrugada e tinha poucas horas pra fazer o trabalho. Era sofrido e bem pesado mesmo. Entravam dentro das tubulações e faziam a manutenção e troca de algumas peças. O cheiro devia ser horrível, e no final, todos saíam de lá impregnados de merda até o pescoço. Isso me deixou uma mensagem: pra limpar algo extremamente sujo, você vai acabar se sujando também.
A política brasileira é um grande esgoto entupido. A operação Lava Jato vêm, há tempos, tentando fazer uma limpeza geral. Mas nessa semana sofreu um grande baque! Parece que os responsáveis pela operação tiveram que se sujar um pouco. Aparentemente trocaram mensagens que não podiam ser trocadas e combinaram coisas que não podiam ser combinadas. Talvez seja o suficiente para acabar com operação, e por em xeque todos os processos em tramitação e os já julgados. A tal reputação ilibada, parece não pertencer mais aos promotores e juízes de Curitiba.
É romântico acreditar que é possível vencer os corruptos brasileiros jogando dentro das regras, mas é preciso dizer: isso é impraticável! São esses políticos que criam essas regras, e claro, artistas do crime que são, não deixariam de criar as brechas necessárias para sempre se safarem e garantir a manutenção dos seus grupos no poder. É claro e cristalino o funcionamento promíscuo das leis brasileiras e é utópico crer que é possível condenar um grande cacique político seguindo essas mesmas leias à risca.
Ainda me surpreende a eficácia da operação Lava Jato, que conseguiu elaborar processos perfeitos, que foram destrinchados pelos advogados mais caros que o dinheiro pode comprar, e ainda assim sobreviveram. Vale lembrar que qualquer falha processual, qualquer deslize, pode anular tudo! Mas até essa semana isso não aconteceu. Não sobraram pontas soltas. Acontece que, aparentemente, também é ilegal a troca de mensagens particulares entre juízes e promotores para garantir essa perfeição processual, e isso se tornou um grande crime nessa semana.
Agora, veremos como o “brasileiro médio” (como os brasileiros que se acham superiores gostam de chamar o povão) vai interpretar essa situação. O brasileiro trabalhador, que não suporta nenhum deslize de caráter ou desvio de conduta, deverá julgar o quão criminosos são os responsáveis pela operação Lava Jato. Só espero que se atentem ao fato, de que é impossível limpar um esgoto sem sujar as mãos.

segunda-feira, 27 de maio de 2019

Futebol: Gestão x Resultados



O futebol é um grande laboratório para os gestores de empresas se observado com devida atenção. Além de ser um grande lazer para os fãs e possuir o monopólio do esporte brasileiro, é possível observar através do futebol como uma gestão eficiente pode trazer grandes resultados. O campeonato brasileiro acabou de começar, mas já podemos tirar boas lições se analisarmos o que aconteceu até aqui e o histórico recente das equipes.
O que chama mais atenção nesse início é a solidez do Palmeiras e a instabilidade do Flamengo. O alviverde começou à altura do seu investimento. Se mantem invicto e como grande favorito ao título. Vai ser muito difícil evitar que o Palmeiras seja campeão brasileiro mais uma vez. O clube possui um plantel de causar inveja, possibilitando ao Felipão fazer várias formações e variações táticas. Se juntar somente os destaques do Palmeiras e completar com jogadores medianos, é possível montar pelo menos três times de qualidade. Isso vale muito num campeonato de pontos corridos, onde o time mais estável leva o título. Mas o que faz o Palmeiras se manter no topo, é a solidez da gestão. O time possui vários atletas de comportamento explosivo (o que pode custar em jogos eliminatórios), mas tem conseguido segurar os ânimos, porque o ambiente está controlado e as grandes confusões tem sido evitadas. Isso é muito diferente do Flamengo, onde parece existir uma balbúrdia crônica, e o caos impera. O Flamengo não sabe o que é paz há alguns anos, e ninguém consegue tomar as rédeas do clube. O resultado disso é uma instabilidade geral, onde cada tropeço se transforma numa crise e reflete em resultados ruins. Exemplo disso é o jogo desse final de semana, onde por pouco não foi derrotado pelos reservas do Atlético Paranaense, o que poderia culminar com a demissão de Abel Braga. Mais uma vez o clube ficaria sem técnico, e teria a temporada seriamente ameaçada. Não fosse a inocência dos meninos do Atlético, isso teria acontecido!
Por fora correm os outros três grandes de SP. O Corinthians segue sua sina de ter times inferiores, mas se manter brigando na parte de cima da tabela. Resultado de uma boa gestão que já duram anos. O time do Parque São Jorge poderia brigar em nível de investimento com Flamengo e Palmeiras, mas não conta com o dinheiro das bilheterias, que vai todo para pagar o estádio, e ainda assim consegue manter um ambiente tranquilo. Não se vê confusões, brigas e a equipe sabe escolher seus líderes. Se os times de cima bobearem, o Corinthians pode brigar. São Paulo e Santos começaram muito bem. O tricolor foi reconhecido e premiado na década passada exatamente pela grande gestão, mas se perdeu nos últimos anos e tem tentado se recuperar. Esse ano parece mais estável e com um bom grupo de atletas. O Santos vem de anos recentes instáveis, mas mudou a gestão e trouxe um grande técnico, além de ser um ninho de grandes craques. Longe de confusões pode terminar o campeonato bem colocado.
Os outros, considerados favoritos antes do início no campeonato, são os grandes de Minas e Rio Grande do Sul, principalmente Cruzeiro e Grêmio, que tem enfrentado grandes problemas e resultados ruins, e se não começarem a diminuir a distancia para o líder logo, daqui a algumas rodadas pode ser tarde demais. Claro que o Atlético Mineiro merece destaque pelo segundo lugar atual, mas sinceramente, não deve se manter entre os primeiros colocados.
Um clube de futebol é muito similar a uma empresa, tanto que grandes equipes no mundo são geridas por empresários e galgam lugares de destaque nos seus países. Os resultados do futebol brasileiro mostram exatamente como a estabilidade na gestão pode refletir em bons resultados. Uma empresa, onde falta ou inexiste liderança e sobra confusão, não consegue alcançar suas metas e objetivos. Somente os clubes que se organizarem internamente, vão se manter entre os grandes!