quinta-feira, 8 de setembro de 2022

Pátria Amada, Brasil

 


Ontem, 07 de setembro de 2022, os brasileiros viram a maior manifestação popular da história do país. Aqueles que viveram os grandes eventos das Diretas Já, dos Caras-pintadas, ou pelo Impeachment da presidente Dilma Rousseff, foram unânimes em dizer que as do dia da Independência desse ano foram ainda maiores. Milhões de pessoas foram às ruas vestidos de verde e amarelo para louvar a pátria e defender a liberdade. As manifestações, como não podia ser diferente, também serviram com um aceno de apoio ao governo Bolsonaro, que disputará as eleições em menos de um mês. Foi um enorme recado dado a toda a mídia e aos “iluministros” do STF: O povo está atendo e é contra as arbitrariedades aplicadas nos últimos anos.

Os demais candidatos, que poderiam ter saído às ruas da mesma maneira que o presidente Bolsonaro, não ousaram sair das suas casas. É mais um ingrediente para questionar as tão questionáveis pesquisas eleitorais. Algo não fecha nessa conta, onde o ex-presidiário lidera nas pesquisas “da casa” por larga vantagem. Como pode alguém com quase 50% das intenções de voto sequer sair às ruas no dia da independência do país, a data mais importante da nação? Essas mesmas pesquisas que já erraram largamente nas últimas eleições em todos os âmbitos, certamente serão desmascaradas no dia 02 de outubro. Basta olhar a realidade das ruas e você também poderá ver. Em paralelo, outras pesquisas com menos grife, e claro, menos interesse político, já começam a publicar a virada de Bolsonaro no primeiro turno. São elas o instituto GERP e a Paraná Pesquisas. Nenhuma novidade, visto que nós estamos alertando para isso há meses.

A grande questão é que Bolsonaro certamente nunca esteve atrás nas intenções de voto, a não ser na cabeça lunática dos que querem ver a volta do presidiário à presidência. O povo brasileiro, honrado e honesto, certamente não tem coragem de apertar o 13 na hora da verdade, na hora do voto. Seria dar um recibo em branco ao maior criminoso político da história desse país para voltar à cena do crime, como um dia disse seu próprio vice, Geraldo Alckmin. Não faremos isso. Nem a desconfiança na credibilidade das urnas eletrônicas será capaz de frear a ascensão do Presidente Bolsonaro nas ultimas semanas e há chances reais de vitória no primeiro turno. Tudo conspira a favor: as entrevistas do presidente, o crescimento do PIB, a queda no desemprego, a deflação nos preços do mercado, o otimismo geral da nação. Uma fraude, para ser executada com sucesso, precisa de uma eleição apertada, para assim, fazer a diferença. No Brasil, com um povo sedento por Pátria, Família, e Liberdade, não teremos essa possibilidade.