Ontem, 07 de setembro de 2022, os brasileiros viram a maior manifestação popular da história do país. Aqueles que viveram os grandes eventos das Diretas Já, dos Caras-pintadas, ou pelo Impeachment da presidente Dilma Rousseff, foram unânimes em dizer que as do dia da Independência desse ano foram ainda maiores. Milhões de pessoas foram às ruas vestidos de verde e amarelo para louvar a pátria e defender a liberdade. As manifestações, como não podia ser diferente, também serviram com um aceno de apoio ao governo Bolsonaro, que disputará as eleições em menos de um mês. Foi um enorme recado dado a toda a mídia e aos “iluministros” do STF: O povo está atendo e é contra as arbitrariedades aplicadas nos últimos anos.
Os demais candidatos, que
poderiam ter saído às ruas da mesma maneira que o presidente Bolsonaro, não
ousaram sair das suas casas. É mais um ingrediente para questionar as tão questionáveis
pesquisas eleitorais. Algo não fecha nessa conta, onde o ex-presidiário lidera
nas pesquisas “da casa” por larga vantagem. Como pode alguém com quase 50% das
intenções de voto sequer sair às ruas no dia da independência do país, a data
mais importante da nação? Essas mesmas pesquisas que já erraram largamente nas
últimas eleições em todos os âmbitos, certamente serão desmascaradas no dia 02
de outubro. Basta olhar a realidade das ruas e você também poderá ver. Em
paralelo, outras pesquisas com menos grife, e claro, menos interesse político,
já começam a publicar a virada de Bolsonaro no primeiro turno. São elas o
instituto GERP e a Paraná Pesquisas. Nenhuma novidade, visto que nós estamos
alertando para isso há meses.
A grande questão é que
Bolsonaro certamente nunca esteve atrás nas intenções de voto, a não ser na
cabeça lunática dos que querem ver a volta do presidiário à presidência. O povo
brasileiro, honrado e honesto, certamente não tem coragem de apertar o 13 na
hora da verdade, na hora do voto. Seria dar um recibo em branco ao maior
criminoso político da história desse país para voltar à cena do crime, como um
dia disse seu próprio vice, Geraldo Alckmin. Não faremos isso. Nem a
desconfiança na credibilidade das urnas eletrônicas será capaz de frear a ascensão
do Presidente Bolsonaro nas ultimas semanas e há chances reais de vitória no
primeiro turno. Tudo conspira a favor: as entrevistas do presidente, o
crescimento do PIB, a queda no desemprego, a deflação nos preços do mercado, o
otimismo geral da nação. Uma fraude, para ser executada com sucesso, precisa de
uma eleição apertada, para assim, fazer a diferença. No Brasil, com um povo sedento
por Pátria, Família, e Liberdade, não teremos essa possibilidade.
Grande Walmir. Há quanto tempo, meu caro.
ResponderExcluirBelo texto.
Também andei escrevendo sobre o 7 de setembro:
https://amarretadoazarao.blogspot.com/2022/09/sete-de-setembro-de-2022-nossa-nova.html
https://amarretadoazarao.blogspot.com/2022/09/lula-e-cuscuz-cla.html
https://amarretadoazarao.blogspot.com/2022/09/e-as-margens-do-tiete-tiradentes-bradou.html
Abraço.