O
Brasil vem enfrentando uma série de manifestações e confusões nos grandes
centros, onde taxistas se mostram revoltados com a atuação do Uber, um sistema
maravilhoso de serviços de carona que levam pessoas de um local ao outro
prestando um serviço muito melhor que o taxi convencional - e por um preço
relativamente mais baixo. Ao mesmo tempo, milhares de pessoas vão às ruas
reclamar dos aumentos de passagens de ônibus, vans, trens e metrôs, que todos
os anos inflacionam incrivelmente, e muitas vezes sem prestar as devidas contas.
Além desse contexto, somos obrigados a pagar todos os dias por serviços
controlados pelo governo, que limita a um número, que ele considera ideal de
prestadores para regular o mercado.
O
Governo não tem, sequer, a capacidade de gerir suas tarefas mais básicas, como
saúde, educação e segurança, mas ao mesmo tempo quer travar o livre comércio
nesses setores que são de suma importância para o cidadão comum.
Qual
o problema do Uber? Ele vem agregar e melhorar o sistema de transportes,
fazendo com que as pessoas utilizem menos seus veículos próprios. Por que não
existem empresas alternativas de transporte de passageiros em ônibus? Seria
muito mais fácil abrir a concorrência e liberar aos empreendedores colocar mais
ônibus nas ruas trabalhando em rotas que tenham demandas, e dessa maneira
oferecer serviços melhores e mais baratos. Por que temos que ir a um cartório e
pagar sete reais apenas para reconhecer uma assinatura? Com as maravilhas da
tecnologia poderiam existir mais empresas responsáveis por organizar e
registrar esses documentos, mantendo banco de dados online e acessíveis por
qualquer pessoa.
O
livre comércio é senhor de si próprio, e se molda sempre em favor do
consumidor. Não existem preços abusivos quando não existe regulação, burocracias
ou cartéis. Quando as empresas tem que brigar de maneira igual pelo cliente em
potencial, sempre vai vencer o menor preço, ou o melhor custo-benefício. Dessa
maneira, quem ganha é sempre o consumidor!
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