Nessa quarta-feira, Dilma Rousseff, enfim, foi impedida de
comandar o país. Infelizmente a punição ficou pela metade, pois a presidenta
não perdeu seus direitos políticos e vai continuar gozando dos confortos que a
vida publica propicia. Caso o veredicto final fosse outro, Dilma passaria a ser
uma pessoa comum e teria que batalhar no mundo real, e quem sabe, ela não
escolhesse a iniciativa privada para sobreviver? Imaginem Dilma Rousseff
montando uma empresa e começando a fazer parte da burguesia opressora que usa e
abusa dos empregados desse país todo. Seria demais!
Não consigo deixar de imaginar Dilma montando seu novo
negócio, afinal, como ela mesma disse, a crise é apenas política. Logo, o
mercado está uma maravilha e muito propício para se arriscar no mundo do
empreendedorismo.
Imaginem Dilma correndo por cartórios, prefeituras e
bancos. Negociando com fornecedores. Imaginem Dilma analisando uma folha de
pagamento? - “Nossa, mais tantos encargos?”.
Imaginem a Dilma, puta da vida, com os bombeiros,
vigilância sanitária, Sema, ou qualquer outro órgão do governo, por ser
obrigada a fazer centenas de adequações no seu novo empreendimento.
Imaginem Dilma frente a frente com um Juiz na Justiça do
Trabalho respondendo por uma ação trabalhista. Dilma não poderia falar nada e
se sentiria como uma criminosa (ironia e risos, risos, risos). Com certeza as
opiniões dela sobre sindicatos e leis trabalhistas mudariam um pouco.
Fico pensando, caso a empresa da Dilma não desse os
resultados esperados, o que ela faria. Provavelmente tentarias algumas medidas
provisórias para prolongar pagamentos ou ocultar suas dívidas.
Gostaria muito mesmo que Dilma viesse um pouco para o
lado de cá. Quem sabe assim, ela entenderia um pouco os desafios que o empresariado
enfrenta no dia-a-dia para mover esse país e sobreviver. Vem Dilma, vem!!!
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