Monarquia, Socialismo,
Presidencialismo. No meio de tantos modelos de governo, parece que o Brasil
resolveu inventar o seu próprio, o Corruptismo. Prova disso são as
incontestáveis evidências que estão surgindo de que o grande chefe do Mensalão
sempre foi o ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva.
Lula, este homem amado por muitos
e odiado por tantos, mas que é dotado de um carisma e poder de liderança
incontestável. Comandou o país durante oito anos. Obteve vitórias, derrotas e
foi a cara do Brasil no mundo. Fez parcerias com países emergentes e alianças
com as maiores potências do mundo. Foi destacado e elogiado por lideres
mundiais. Transformou-se num ícone.
Mas a que preço?
Não saiu imune aos escândalos de
corrupção e está prestes a ter seu nome oficialmente incluído num dos maiores
processos de corrupção - como ele mesmo gostava de dizer - nunca antes visto na
história desse país. Culpado ou inocente, só o tempo vai nos dizer, mas a
princípio me parece mais refém do que qualquer outra coisa. Refém do vergonhoso
sistema de governo do nosso país, onde os homens públicos se corrompem ou não
conseguem chegar a lugar algum. Entramos
num círculo vicioso onde só o sistema ganha, só os bandidos tem palavra, e os
que tentam nadar contra a maré acabam devorados pelos tubarões da barganha.
O mais trágico é que a cada dois
anos o povo tem a oportunidade de começar uma mudança neste triste cenário. No
dia das eleições ele detém o poder e pode punir, já que a justiça não o faz.
Mas ao invés de fazer uso dessa importante - e talvez a única – ferramenta, acaba
por reeleger os mesmos criminosos.
É um jogo de cartas marcadas no
qual os personagens principais se perpetuam no poder, e o Corruptismo reina
absoluto.
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