quinta-feira, 5 de novembro de 2020

Não vai mudar nada na minha vida.

 

A eleição americana ruma para uma conclusão caótica e conturbada. A decisão final deve ficar a cargo da Suprema Corte Americana e muita discussão deve acontecer até lá, inclusive com manifestações violentas e, num cenário mais alarmista, um ensaio de guerra civil. Nesse momento, nada pode ser descartado. O que chama mais a atenção é a complexidade do sistema eleitoral americano e os vários indícios de fraude eleitoral. Muitos estados ainda não terminaram as apurações, mas já aparecem na imprensa com vitória para o Joe Biden. Em apenas uma atualização de contagem, o candidato democrata recebeu mais de 130 mil votos, contra ZERO voto para Donald Trump. Em algumas imagens que estão circulando na internet, mesários aparecem manipulando cédulas de votação de maneira muito suspeita, e a cereja no bolo são os milhares de votos que ainda vão chegar pelos correios. Trump vem avisando há meses que uma fraude poderia existir com esse modelo de votação.

E para nós, brasileiros, o que temos com isso, e porque a mídia brasileira dá tanta atenção à eleição americana? Vejo muitos dizendo que nada em sua vida vai mudar, mas será mesmo? Ao contrário do que muitos pensam, sim, a eleição americana e de quase todos os países do mundo são extremamente importantes para nós, e tudo pode mudar nas nossas vidas dependendo do resultado. O mundo está extremamente polarizado politicamente. Na verdade, sempre foi, mas estamos em um tempo de grande fervor e briga pelo poder. A grande questão é que o partido democrata americano é ligado a movimentos socialistas e comunistas. Seria como se fosse o PT aqui do Brasil. E por trás desses movimentos existem pessoas poderosas que estão interessadas no controle da vida e liberdade das pessoas em todo o mundo, inclusive no Brasil. Com uma vitória democrata, esses interessados ganham mais poder, e terão possibilidades maiores de influenciar nas próximas eleições por aqui, financiando partidos e políticos que seguirão de acordo com suas vontades. Com a volta da esquerda ao poder, veremos cada vez mais a participação do Estado em nossas vidas, nas relações trabalhistas, burocracia das empresas e no cotidiano de cada cidadão, dizendo o que eles podem ou não fazer ou falar. Veremos também o crescimento dos grandes monopólios de indústria, serviços, e mídia, tendo também maior controle sobre nossa base de informações para formar opinião.

O candidato republicano, Donald Trump, também não é nenhum santo, e também tem apoiadores interessados em controle do poder americano e mundial. Basta ler seu livro “ A Arte da Negociação” que você verá o quão calculista é Donald Trump. A diferença é que ao menos até o momento, “esse lado” se mostrado mais a favor das liberdades individuais, como livre negociação entre patrão e empregado, liberdade de expressão, fomento ao empreendedorismo e continuo combate ao crescimento e poder Chinês que é forte em tudo, menos em liberdade civil. O avanço chinês cada vez mais constante põe em risco a liberdade do mundo ocidental, onde pretende fazer uma cópia do modelo de vida chinesa, com o Estado controlando tudo e a todos.

Seja qual for o resultado das eleições americanas, ela terá um profundo impacto no futuro do país, e por consequência na vida de todos os brasileiros. Quase nada no mundo acontece mais de maneira isolada e estamos à mercê de pequenas e grandes decisões globais. Obviamente nada podemos fazer para influenciar nas eleições americanas, mas podemos estar atentos às ameaças de tomada de liberdade e controle de massas. Além de torcer, e rezar.

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