Pedro Cardoso eternizou um dos malandros mais carismáticos da história da TV brasileira, o taxista Agostinho Carrara, na série televisiva “A Grande Família”. Mas hoje, quem chama a atenção na mídia não é mais o personagem, e sim o ator. Pedro coleciona dezenas de entrevistas onde simula ter um conhecimento quase que filosófico sobre questões sociais e é seguido por uma manada de fãs que levam muito a sério suas opiniões. Infelizmente a maioria delas são fundamentadas na insanidade marxista que domina a mente de boa parte dos artistas brasileiros.
Em um dos seus mais recentes
vídeos que viralizou, Pedro é questionado por Marcelo Tas sobre a riqueza que
acumulou enquanto deu vida ao seu mais famoso personagem. Segundo ele, não foi
possível acumular uma economia para “não precisar mais trabalhar” pois quem
ficou rico de verdade foi a Rede Globo de Televisão, se utilizando do princípio
da “mais valia”, o que ele considera injusto. Lamenta ainda que “precisa vir ao
Brasil para trabalhar” pois depende “disso” para sobreviver.
Pedro é mais um dos filósofos de
CCH que apresentam seus pensamentos completamente utópicos em círculos de
alienados, onde almejam uma sociedade sem qualquer diferença de classes, justa
e igualitária. Se utilizam do falecido conceito marxista de “mais valia” para
acusar empresas e empresários capitalistas de tomar para si os frutos do
trabalho de toda uma população de explorados, ficando com os lucros e dividindo
apenas algumas migalhas. Mas esses “pensadores” nunca oferecem um modelo
funcional para a sociedade contemporânea, até mesmo porque o socialismo que tanto defendem sempre fracassou.
O mais grave na fala de Pedro é
que ele diz considerar que a relação entre empresas e empregados “produz
pobreza”. Um flagrante absurdo para qualquer pessoa que estude por 10 minutos a
geração de riqueza nas sociedades capitalistas e a melhoria de vida que ela
proporcionou para a população. A pobreza é um estado inerente ao ser humano e
somente o capitalismo, através da livre troca de bens e serviços, foi capaz de
gerar prosperidade exponencial no mundo. Sem o capitalismo ainda viveríamos em
feudos e pequenas vilas lutando diariamente para sobreviver através da caça,
pesca e agricultura de subsistência. Jamais o mundo acomodaria oito bilhões de
habitantes nesse modelo, que é completamente impraticável em larga escala.
Pedro parece não entender que
toda ação de empreendedorismo vem acompanhada de risco, e por causa disso, premia
mais quem sai na frente, têm ideias revolucionárias ou coragem de arriscar seus
bens em troca de benefícios. Quase todas as biografias de grandes personalidades
que geraram muita riqueza, têm um ou mais desses componentes – exceto os que se
utilizaram da intervenção estatal para escalar socialmente. Mesmo a Rede Globo
de Televisão, que se utilizou (e muito!) de benefícios estatais para construir
seu império têm méritos próprios, pois foi capaz de revolucionar o modo de fazer
entretenimento no Brasil, produzindo obras grandiosas e financiando muitos
artistas para que pudessem trabalhar em seus projetos, inclusive o próprio, e
ingrato, Pedro Cardoso.
É curioso imaginar a sociedade
que Pedro Cardoso almeja. Se o objetivo for implantar a igualdade social completa,
eliminar-se-á no processo a variável da recompensa obtida frente aos riscos
envolvidos no ato de empreender, pois os empresários terão que dividir os
lucros de maneira igual com os trabalhadores. O resultado óbvio é uma sociedade
onde ninguém se sentirá motivado para produzir ou se arriscar mais do que a
média geral, dando fim ao empreendedorismo e ao esforço em busca de méritos.
Uma sociedade de medíocres.
Claro meu amigo! Seria um prazer ter o texto no seu blog! Manda bala!!!!
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