Nada
tenho contra os Portugueses. Mas é fato, ou folclore, que historicamente eles
possuem uma fama de ser menos dotados de inteligência que os “gênios” nascidos
no Brasil. Considerando que as centenas de piadas existentes tenham algum fundo
de verdade, vou subentender que os novos parquímetros instalados nas vias de
Londrina são frutos de algum pensador da terra do bacalhau. Só pode ser essa a
explicação.
Não
é possível que algum sábio daqui tenha inventado tamanha geringonça que nada
faz além de burocratizar, mais, o sistema de controle dos estacionamentos nas
ruas da cidade. Quando um contribuinte – que já paga IPVA, IPTU, IR entre
outros – estaciona seu carro numa via pública, ele tem que pagar pelo
estacionamento. Isso já é antigo. Mas recentemente instalaram os tais parquímetros.
Uma peça feia e normalmente mal localizada até a qual o usuário tem que se
dirigir e depositar moedas de acordo com o tempo que o carro vai permanecer
estacionado. O problema é que a “moderna” geringonça não devolve troco e entende
que o número de moedas que nela forem depositadas é o tempo requisitado. Ou
seja, não importa se o tempo necessário é de 20 min. Se for depositado R$ 1,00,
é esse período que será comprado. Não bastasse isso, as atendentes que sempre
trabalharam fazendo este serviço, continuam labutando, e ainda precisam bater
metas mensais de vendas. Vender o que e pra quem? As máquinas não estão ali
para fazer isso?
O
parquímetro deveria ser uma modernização do antigo bóton que recentemente foi
instalado – junto a outras centenas de máquinas bancadas pelo dinheiro público –
para automatizar o sistema de cobrança. Mas o que aconteceu foi um completo
retrocesso que só fez burocratizar o sistema ao invés de facilitar. Só pode ser
coisa de português mesmo.
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